Normalmente quando vamos baixar filmes, desenhos, animes e series da internet encontramos essas siglas vistas a baixo, muitos não conhecem seu significado, e não sabem que o mesmo define sua "origem" , assim como a qualidade de som e imagem. Por isso quando vi esse guia na internet (que me pareceu bem completo), dei uma complementada e resolvi postar aqui.
BRRip – Uma cópia do lançamento final do Blu-Ray. A qualidade é bem maior que um DVDRip. BRRips são lançados normalmente em mkv acima 2.2. gb e 1080p com 8 gb.
Blu Ray (BD) - Também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de alta definição (Plasma ou LCD) para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD. Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanômetros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanômetros).
HD DVD (High Density Digital Versatile Disc / Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc / Disco Digital de Vídeo de Alta Definição) - É um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de CD (120 mm de diâmetro) de mídia de compartimento óptico de dados e 405 nm leitura de ondas de laser azul.
DVDRip – É uma cópia do DVD codificada para algum outro formato. Os formatos mais usados são em AVI, OGM, MKV ou DIVX (usando o CODEC MPEG-4 DivX/XviD), SVCD (usando o CODEC MPEG-2), VCD (usando o CODEC MPEG-1), RMVB (usando o CODEC RV9/RV10) e DivX/XviD.
R5 – Se refere a um formato específico de DVD região 5. Em um esforço para competir com a pirataria, a indústria decidiu criar esse novo formato que é produzido mais rápido e mais barato do que os tradicionais DVDs. O que os difere dos DVDs tradicionais é que os R5 são tranferidos diretamente de um telecine sem qualquer tipo de processamento de imagem, e sem nenhum adicional. Às vezes os DVDs R5 são lançados sem áudio em inglês, exigindo que os grupos de pirataria usem o áudio de outra fonte. Nesse caso o release possui a descrição “.LINE” para distinguir daqueles que possuem o áudio do original. A qualidade da imagem de um R5 geralmente pode ser comparada com um DVD screener. No final de 2006 alguns grupos como o DREAMLIGHT, mSs e PUKKA passaram a nomear seus Releases de “.R5″ e sugeriram a outros grupos que fizessem o mesmo.
DVDScr – A qualidade é idêntica de um DVD comum, porém existe algum tipo de material informativo, em forma de texto passando pela tela, ou aparecendo por um determinado tempo, ou até mesmo deixando o filme em preto e branco. Por isso significa que o DVD não é comercial, o DVD comprado em lojas. Ele é para divulgação, distribuídos antes do lançamento, normalmente para jornalistas e imprensa. Pré-lançamento! Normalmente transferido para SVCD ou DivX/XviD.
VHSRip – É uma cópia de uma fita de vídeo (VHS) para algum formato de vídeo de computador. Os VHSRips são principalmente vídeos de esportes e vídeos adultos.
TVRip – É uma cópia de um vídeo ripado da TV, ou seja, Simplesmente é a ripagem da TV (TVRip), muito usado em Séries (episódios), Clips (MTV), entre outros.
WorkPrint - É uma cópia da película que não foi terminada. Pode ter cenas incompletas, músicas e a qualidade pode variar. Algum WPs é muito diferente de cópia final e outro pode conter cenas extras. WPs pode ser agradável à coleção. Hoje em dia, muitas ADD (adicionais) de DVD, contêm essas cenas que são cortadas do filme final.
TSRip – O sistema é muito parecido com o CAM, porém o sistema de captação de áudio é externo, já o CAM é onboard (microfone de câmera). Isso ajuda a melhorar e muito na qualidade do som. Muito TeleSync é filmado em cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, dando uma qualidade melhor do retrato e do som. A qualidade é baixa, verifiquem a imagem e o som antes de completar o arquivo.
CAMRip – Com uma câmera de vídeo digital (DV – Digital Vídeo), os grupos gravam a tela do cinema, normalmente na pré-estréia. Lógico que a qualidade não fica nunca com a qualidade de um DVD. Mas esse meio é pra quem quer Novidade (Lançamento) antes de todo mundo, às vezes antes mesmo de entrar para o cinema você já poderá ter-lo em seu PC.
AVI – Sigla para Audio Video Interleaved (Entrelaçamento de Áudio e Vídeo). Formato de arquivo audiovisual desenvolvido pela Microsoft, para plataforma Windows. Extensão .avi.
MP4 – Refere-se especificamente a MPEG-4 Part 14. Um padrão de container de áudio e vídeo que é parte da especificação MPEG-4. A extensão oficial do nome do arquivo é .mp4, por isso é comum vermos o formato ser chamado assim.
RMVB – É uma extensão de bitrate variável do container multimídia RealMedia, desenvolvido pela RealNetworks.O codificador para este padrão também é conhecido como RV40. Consiste do tradicional arquivo.rm (arquivo Real Media com taxa de dados constante), porém com a capacidade de variar a taxa de dados de acordo com a complexidade das imagens em cada quadro do vídeo. Desta maneira se torna maior o valor da relação qualidade/tamanho. Assim o arquivo de vídeo terá a mesma qualidade com um tamanho menor que o usual.
MKV – É um container de dados de vídeo. Deste modo, MKV permite conter vários dados resultantes de diferentes tipos de codificações (ou codecs) de video; sua maior utilidade é a sincronização dos dados de video com os de audio, com os títulos e legendas etc.
WMV – É um nome genérico para um conjunto de formatos de vídeo desenvolvidos pela Microsoft, parte do Windows Media. Os arquivos WMV utilizam o formato Advanced Systems Format (ASF), também da Microsoft. Tais arquivos podem ser executados em tocadores de mídia como o MPlayer,Windows Media Player ou Real Player.
H.264 – É um padrão para compressão de vídeo, baseado no MPEG-4 Part 10 ou AVC (Advanced Video Coding). O padrão foi desenvolvido pela ITU-T Video Coding Experts Group (VCEG) em conjunto com a ISO/IEC MPEG que formaram uma parceria conhecida por Joint Video Team (JVT). A versão final, formalmente chamada por ISO/IEC 14496-10), foi lançada em Maio de 2003.
XviD – É o nome de um popular codec desenvolvido como um projecto de software livre por programadores voluntários de todo o mundo. O formato foi criado como uma alternativa livre a outros vídeo codecs comerciais, e ainda é uma fonte aberta, a sua qualidade e eficiência fizeram dele um dos codecs mais populares. Ainda que o XviD não seja tão usado como o DivX, a reprodução de filmes XviD está suportada e inserida em todos os reprodutores de DVD mais modernos. O codec XviD pode comprimir um filme completo com qualidade DVD para que caiba num só CD (650 Mb~700 Mb) (noutras ocasiões 2 CDs dependendo do tamanho), mas conservando a qualidade do filme original. O vídeo usualmente combina-se com áudio MP3 ou AC3 para ter áudio e vídeo de alta qualidade.
DivX – Formato de vídeo comprimido por computador idêntico ao XviD. Permite armazenar um filme completo num CD de (650 Mb~700 Mb) segundo a qualidade com que se grava, porque a taxa de informação Bitrate e Áudio é variável. O vídeo usualmente combina-se com áudio MP3 ou AC3 para ter áudio e vídeo de alta qualidade. Com uma qualidade superior aos dos formatos VCD e SVCD. Muitos dos DVDs de sala já lêem este formato.
SCR – Uma fita prévia vhs, enviada para locadoras, e vários outros lugares para uso promocional. Um screener é fornecido em uma fita VHS, e está normalmente em uns a/r 4:3 (fullscreen), Embora caixa de correspondência de screeners sejam às vezes encontradas. A principal desvantagem é um “registrador” (uma mensagem deslizante passando na parte inferior da tela, com os direitos autorais e o número de telefone da anti-cópia). Também, se a fita contém alguns números de série, ou qualquer outro marketing que poderia levar a fonte da fita, estes terão que ser bloqueados, normalmente com uma marca preta acima da seção. É às vezes só por alguns segundos, mas infelizmente em algumas cópias isto durará em todo o filme, e alguns podem ser bastante grandes. Dependendo do equipamento usado, qualidade screener pode variar dependendo do material usado. A maioria dos screeners são transferidos para VCD, mas algumas tentativas em SVCD aconteceram, alguns parecendo melhor que outros.
DDC – É uma Cópia Digital de Distribuição, que é uma cópia que tem a qualidade de um “DVDRip” ou de um “R5″, mas como é uma conversão em digital a qualidade é mais fraca. Para os mais “leigos”, é uma cópia roubada que foi convertida e colocada na Internet para download muito antes de sair o DVD.
PDTV – É captado de uma placa TV digital PCII, geralmente obtendo os melhores resultados, e grupos lançam em SVCD por estes. Rips VCD/SVCD/DivX/XviD são todos suportados. Também é um tipo de TV-RiP
AC3 – Significa que o filme tem 6 canais de som, (Stereo só tem 2 canais). Então o AC3 é 5.1 SurroundSound. (Uma coluna central, coluna da direita e da esquerda frontal e mais outras duas na retaguarda incluindo o subwoofer em separado.
Dual Áudio – Filme lançado com duas pistas/faixas de áudio.
PAL – Phase Alternating Line, Phase Alternation by Line ou Phase Alternation Line, é uma forma de codificação da cor usada nos sistemas de transmissão televisiva, usado por todo o mundo excepto na maior parte das Américas, alguns países Asiáticos (que usam NTSC), partes do Médio Oriente e Europa de Leste e França (que usam SECAM, apesar de a maioria deles estarem em processo de adopção do PAL). O PAL foi desenvolvido na Alemanha por Walter Bruch, trabalhando para a empresa Telefunken, e introduzido em 1967. O Brasil utiliza uma variação desse sistema, denominado PAL-M, quando introduziu a televisão em cores, em 1973.
NTSC – É o sistema de televisão analógico em uso actualmente nos Estados Unidos e em muitos outros países, incluindo a maioria das Américas (o Brasil é uma das excepções) e algumas partes do leste asiático. Recebeu o nome do National Television System(s) Committee (Comité nacional do(s) sistema(s) de televisão), a organização representativa do sector, responsável pela criação deste standard.
Widescreen – É o termo em inglês que se usa para se dizer que a tela (ou ecrã) de uma televisão ou de uma projecção (de cinema ou outro meio) tem uma proporção igual a ou maior que 16:9 (lê-se dezasseis por nove, significando 16 unidades de largura por 9 unidades de altura) ou ainda 1,77:1. Um ecrã widescreen é ideal para se ver filmes como eles foram planeados pelos seus criadores para esse formato. Muitos aparelhos de DVD oferecem o recurso de ajuste do tamanho da tela, seja para se “cortar” as tiras laterais da imagem ou criar duas barras pretas acima e abaixo da imagem nas televisões normais, que são 4:3 (ou 1,33:1). Os filmes feitos para serem passados em widescreen foram criados nos Estados Unidos nos anos 50, como relação à popularização das transmissões televisivas. Os aparelhos de televisão foram criados com o mesmo padrão de imagem do cinema de então (4:3/1,33:1) e os estúdios para se diferenciar, criaram uma imagem mais próxima da visão humana (por ser mais larga – wide em inglês) através do sistema widescreen, que se popularizou entre os produtores cinematográficos, tornando-se maioritário (há filmes desde os anos 50 que continuam a ser produzidos no padrão anterior por razões de economia) desde então. A televisão digital funcionará com telas/ecrãs widescreen, com o objectivo de se diferenciar da televisão analógica.
Fullscreen – É o termo em inglês de tela cheia que se usa para se dizer que a tela (ou ecrã) de uma televisão ou de uma projecção (de cinema ou outro meio) tem uma proporção igual a ou maior que 4:3 (lê-se quatro por três, significando 4 unidades de largura por 3 unidades de altura).
MPEG – É a abreviação de Motion Picture Expert Group e é a fonte de pesquisa para formatos de vídeo em geral. Este grupo define padrões em vídeo digital, estão entre eles o padrão MPEG1 (usado nos VCDs), o padrão MPEG2 (usado em DVDs e SVCDS), o padrão MPEG4 e vários padrões de áudio entre eles MP3 e AAC. Arquivos contendo vídeo MPEG-1 ou MPEG-2 podem usar tanto .mpg quanto .mpeg na extensão.
OGM – Pode ser usado à uma alternativa ao .avi e pode conter Ogg Vorbis, MP3 e AC3 áudio, todos os formatos de vídeo, informação por capítulos e legendas.
VBR (Bitrate Variável) – É possível “encodar” áudio e vídeo com bitrate variável, o que não usa o mesmo bitrate para o arquivo inteiro (como no CBR = Bitrate Constante). Partes mais complicadas do vídeo/áudio vão receber mais bitrate para que a aparência/sonoridade seja melhor, e assim como partes menos complicadas irão receber menos bitrate. Geralmente arquivos com VBR são melhores que outros que contém CBR.
Bitrate – Bitrate está diretamente ligado à nitidez (qualidade) do filme/música. Quer dizer que em formatos de compressão de áudio e vídeo como MPEG3 e MPEG4, quanto maior for o bitrate mais vezes por segundo o som ou filme original estará sendo reproduzido. O bitrate pode variar, sendo que taxas mais altas de bitrate criam som/vídeo de melhor qualidade.
VCD – O Video Compact Disc é um formato que permite reproduzir vídeos a partir de um CD. No VCD os arquivos são gravados de uma maneira padrão para assim garantir a leitura e reprodução em outros aparelhos capazes de ler VCD. A maioria dos DVD Players existentes no mercado reproduzem VCD. Com a popularização dos gravadores de CD, o VCD tornou-se bastante útil para uso caseiro. Pode-se, através de softwares específicos, transformar vídeos gravados no computador para o formato padrão dos VCD.
SVCD – Super Video CD é um formato utilizado para armazenar vídeo em discos compactos standard. Sendo uma versão melhorada do standard Video CD (VCD), a qualidade de imagem e som é menor que a do formato DVD.
MOV – É um formato multimídia utilizado para armazenar sequências de vídeo pelo software QuickTime (Mov é a extensão usada nos arquivos criados por default no QuickTime e sua abreviação refere-se à palavra movie = filme, em Português). Com o Quick Time para o Windows (da Apple Computer) é possível ver vídeos no Windows. Em algumas das novas versões de determinados browsers, com o uso de um plug-in instalado no sistema, podem-se ver vídeos directamente na janela do browser, sem ter que fazer o download do vídeo.
FLV – É o formato de arquivo de vídeo originário do Adobe Flash Player utilizado a partir da versão 6 do software. Este formato tornou-se muito comum na Internet em sites como o YouTube, Google Video, MySpace entre outros.
3GP – É um formato de arquivo de vídeo definida pela Third Generation Partnership Project (3GPP), esse formato compactado permite seu uso em aparelhos que possuem uma capacidade limitada de memória, sendo apropriado para uso em telefones celulares 3G, porém é usado em celulares de tecnologias GSM,CDMA e TDMA – Tecnologias 2G.
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