Ida ao Detran (ou como gostaria de chamar "Uma viagem a terra sombria do Sistema Publico")

Ida ao Detran (ou como gostaria de chamar "Uma viagem a terra sombria do Sistema Publico")

Achei esse texto perdido em um dos meus cadernos. Escrevi ele a cerca de um ano para ser postado aqui no FO e não me lembro
porque não o fiz.Ele narra minha ida ao Detran para renovar a carteira de identidade e algumas reflexões que
tive no processo. Fiz algumas adaptações e correções nele. Então sem mais enrolação vamos ao texto:

Á alguns dias atrás,numa tarde calma, sai para ir ao Detran,a missão era renovar minha carteira de identidade já que recentemente fiz 18 anos. Peguei o busão e com relativa tranquilidade cheguei ao shopping onde se encontrava o dito cujo, entrei e comecei a procurar (não me lembrava bem onde era porque raramente passo próximo a ele), Subi as escadas e um poucoa frente vi uma aglomeração, na hora pensei: "Por favor não seja o Detran".Conforme ia andando, mantinha a minha fé, mas a verdade era inegável,lá estava o Detran. Agora tentem imaginar a seguinte cena: Vinte pessoas ou talvez um pouco mais formavam uma fila na parte de fora,la dentro estava entulhado de gente (a maioria em pé) e logo ao lado da fila externa tinham dois funcionários do Detran batendo papo e bebendo cafe, deviam estar na famosa "pausa para o cafezinho",afinal atender as pessoas que estavam lá,como pude ver mais tarde, era a ultima das prioridades.Agi Como todo bom Brasileiro e entrei na primeira fila, presumindo ser a certa,todos que já ficaram em alguma fila sabem que quando se fica bastante tempo nela você começa a observar as coisas ao redor: as pessoas, o lugar e etc, tudo para sair da monotonia. A primeira coisa que me chamou atenção foram vários papeis colados em praticamente todos os vidros que diziam mais ou menos o seguinte: A pena para desacato de um funcionário do estado é de dez anos de prisão.Imediatamente pensei em qual seria o objetivo de ressaltar essa lei tão obscura (mais tarde entendi o porque). Fui interrompido um pouco depois, quando as duas mulheres na minha frente começaram a falar um pouco mais alto, atraindo minha atenção.Para resumir a conversa das duas, uma estava tentando convencer a outra de que ela estava na fila certa, esse papo demorou cerca de dois minutos até que uma terceira mulher resolveu se juntar ao papo, detalhe ela estava na fila por um motivo completamente diferente das outras duas.Foi nessa hora que decidi não esperar a quarta pessoa se manifestar,entrei para me informar melhor. Me dirigi ao que mais tarde descobri ser uma espécie de triagem do Detran e perguntei onde e quais eram os requisitos para se renovar uma carteira de identidade, o funcionário, que estava falando com um amigo (talvez também do Detran), sem me responder diretamente,apontou uma fila de cadeiras ao meu lado. Pelo menos não vou ficar em pé-pensei,doce ilusão,as cadeiras estavam todas ocupadas, fiquei em pé numa fila de cerca de dezesseis pessoas, todas sentadas (pelo menos dessa vez sabia ser a fila certa). Ao contrário da primeira fila, nessa ninguém batia papo, todos,sem exceção, ficavam olhando para os guichés de atendimento.Logo minha sorte mudou quando a fila andou e vagou uma cadeira. Confesso que nessa espera não me entreguei a minha imaginação, mas sim, a um verdadeiro devaneio: primeiro sobre as pessoas lá fora, sera que já tinham se informado ou continuavam naquela fila sem proposito?; pensei também no desconforto que eram aquelas cadeiras e então comecei a teorizar sobre sistema de atendimento ao publico como um todo (mas minhas teorias vão ficar para o final,pois essa historia ainda não acabou). Depois de cerca de trinta á quarenta minutos de espera, descobri que essa não era a fila para o atendimento, mas sim para a foto. Tinha uma outra fila a frente e essa sim era para o atendimento. A parte da foto foi tranquila (isso achava antes de ir pegar a foto e ver a besteira feita pela mulher). No atendimento que a coisa complicou um pouco,logo apos confirmar meus dados cadastrais, a funcionaria pegou minha mão e colocou na maquina que lê digitais (sim essa tecnologia finalmente chegou no Brasil, não precisamos mais de tinta e papel), mas seria um pouco mais interessante se ela funciona-se,foram necessárias umas vinte tentativas (e milhares de outras reclamações da atendente) para a maquina conseguir ler minhas digitais. Depois disso para a fila de novo (dessa vez foram apenas trinta minutos de espera) para assinar o protocolo duas vezes e sair com um papel assinalando o dia da minha volta. Agora vamos a contagem final, demorei de duas a três horas, para tirar uma foto, escanear minhas digitais e assinar um papel, não seria mais fácil informar as pessoas que seria necessário levar uma foto (isso já ajudaria muito no tempo), aumentar o numero de guichés, assim como o de funcionários, treinando eles e exigindo um bom trabalho (logicamente fiscalizando se este realmente estão fazendo isso). Mas isso já é pedir de mais, afinal isso exigiria um comprometimento das pessoas, funcionários e todos que estivessem envolvidos no processo sem que esses não criassem complicações sem importância, o seja algo impossível e sem duvida um verdadeiro devaneio.

Durarara!! (DRRR!! / Dullalala!!)


Gênero: Ação, Vida Escolar, Seinen, Violência

Ano de lançamento: jan/ 2010

Estúdio: Brain's Base

Direção: Takahiro Omori

Sinopse: A história gira em torno de um elenco de gangs punks que se enfrentam pelas ruas de Ikebukuro, um distrito de Tóquio, mas que andam com medo de uma lenda urbana. Dullahan o espírito sem cabeça, que com uma moto preta sem faróis ou barulho de motor anda pelas ruas de Ikebukuro aterrorizando os gangsters. Ryuugamine Mikado é um jovem colegial que procura seres bizarros, esquisitos, fantasmas desde que estejam fora dos padrões normais. Quando ele vai para Ikeburuko, começa uma caçada para encontrar a cabeça de Dullahan.

-Nunca tinha ouvido falar do mangá dele e por acaso comecei assistir ele desde o lançamento sem saber nada sobre ele, vamos lá...

Com relação aos episódios iniciais, se você observar bem vai parecer que é um anime de auto-ajuda para os jovens. A estória inicial gira em torno sobre quem é a cavaleira sem cabeça, porém isso é deixado de lado logo nos capítulos seguintes e fazem uma jogada interessante que é: no epis. X se fala só sobre a respeito de tal pessoa e já no epis. seguinte só aborda como tema a estória/vida de outra personagem e assim por diante (lógico que sem tirar completamente participação da personagem anterior), o que por sinal ficou muito bom, pois sempre as estórias irão se entrelaçar em algum momento mais para frente. 

Sobre personagens é difícil falar de todos porque são muitos, mas em maioria são tudo estudantes confusos que não sabem o que fazer da vida e vão descobrindo no decorrer do anime o que mais lhe agrada (eis um dos motivos de ser auto-ajuda). 

Gostei bastante de um estilo usado nele (só não sei como se chama), que é que quando tem muita gente em algum lugar, pra destacar somente as pessoas principais (ou que vai falar algo), colorem eles e os insignificantes deixam com um tom cinzado, já que maior parte dos cenários se passa na cidade grande com muitas pessoas andando, caiu muito bem essa forma.

Uma coisa que também achei bem bacana foi o fato de sempre usarem as tecnologias atuais para as personagens manterem contato uns com os outros, como por exemplo: chats via celular ou computador e que de fato ocorre mesmo bastante no Japão. 

São muitos tópicos que teria que dizer sobre o anime mas é muito complicado abordar todos, então assistam-no e tirem suas próprias conclusões. Por fim eu acho ele bom e um dos melhores lançados em 2010.

  • Prós: estória e músicas boas.
  • Contras: quantidade excessiva de personagens.
  • Avaliação: boneco avaliação

Jogos que Marcaram Época.


Todo mundo que cresceu tendo e/ou ainda tem um videogame sabe como é ter aquele jogo que você nunca vai esquecer por algum motivo: porque demorou muito tempo para comprar devido ao preço, porque eles eram difíceis, engraçados, traumáticos ou qualquer outra razão; Eles marcaram sua vida e estarão para sempre nas suas lembranças. Eu enquanto crescia e via, primeiro nas revista depois na internet, vários "Top 10" de jogos, sempre tive vontade de fazer o meu e agora que tenho esse espaço (digamos assim) porque não faze-lo, então sem mais delongas ai vai a minha lista de jogos que marcaram época (Quem sabe você não encontra um jogo que também marcou você nessa lista XP):

Vou dividir pela ordem dos videogames que tive, dentro disso vou selecionar três jogos mais marcantes e coloca-los na ordem, não liguem se eu divagar um pouco, faz parte kkkkkkk



Master System



Esse foi meu primeiro Videogame (na verdade tenho uma vaga lembrança de um Atari, mas isso é motivo de discussão por aqui até hoje, então vamos chama-lo de primeiro videogame que tive plena consciência de ter XP), passei horas e horas nele quando era menor, me divertindo com os jogos que alias eram todos originais, afinal naquela época os jogos tinham preços acessíveis e dava para ter vários cartuchos sem precisar pagar uma grana preta por isso (saudade daqueles tempos, se hoje ainda fosse assim...). Porém para minha surpresa na época o primeiro jogo não precisou de cartucho e por muito tempo foi o meu favorito sem opositores, já o segundo me marcou por não ter conseguido jogar muito bem (e também nunca ter desistido de tentar) e o terceiro foi simplesmente meu primeiro contato com jogos do estilo beat 'em ups, sem mais delongas vamos a eles:

Alex Kidd in Miracle World


Esse veio na memoria do próprio Master System e na minha opinião é um dos melhores jogos dele. Sem dúvida, foi o primeiro no qual me "viciei" e como era pequeno, sem coordenação motora, não fazia nada sem ajuda, então logo meus pais aprenderam a jogar também; meu pai tentava jogar um pouco mais logo desistia, já minha mãe sempre me ajudava por mais tempo e acabou gostando do jogo. Esta ai um dos motivos de ele ser sempre lembrado por mim, eu e minha mãe jogando videogame juntos (fato que não se repetiu com nenhum outro console ou jogo) é algo que não pode ser esquecido.


Pouca gente sabe (eu mesmo fui descobrir a pouco tempo) que Alex Kidd foi o primeiro mascote da Sega, só substituído quando perdeu em popularidade (junto com o próprio Master System) para o Sonic. O jogo é estilo Super Mario Bros
(porém com gráfico um pouco inferior, até pela diferença entre o super nintendo e o master system), com o jovem Alex usando o poder de seus punhos para quebrar pedras e derrotar seus inimigos em um tipico cenário para os jogos da época. O mais surpreendente é que muitos críticos ao compararem os dois jogos consideram Alex Kidd melhor, principalmente pelo grau de desafio. Um ponto legal nele, que lembro até hoje, são as "batalhas" contra os chefes que consistiam em uma melhor de três no clássico Jokenpo (pedra papel e tesoura, como você preferir chamar), os primeiros chefes tinham ordens de jogada pré-definidas, mas conforme ia passando de fase e os chefes iam ficando mais difíceis, as jogadas passavam a ser aleatórias e dependiam da sorte, lembrando que perdendo para o chefe, perdia uma vida e acabando todas as suas vidas o jogo começava do zero. Nem lembro quantas vezes perdi e quantas horas passei jogando, esse para mim permanecerá um eterno clássico.



Chuck Rock



Para ser sincero nunca tive esse jogo, mas durante bastante tempo foi o que mais aluguei na locadora (basicamente fim de semana sim e outro não). Me marcou bastante por ser o meu primeiro grande desafio no mundo dos videogames (digamos assim), pois nele encontrei um grau de dificuldade bem maior do que estava acostumado e travei na segunda fase, se bem me lembro nunca cheguei a virar o jogo. Na época eu nem conhecia o enredo, somente os elementos básicos como a trama se passar em um mundo pré-histórico com dinossauros,plantas e insetos gigantes e o personagem ser um homem das cavernas que atacava com barrigadas e com uma pedra que ele carregava. Só quando fiquei mais velho e fiz uma pesquisa consegui descobrir qual o objetivo e também fatos curiosos sobre o jogo; o objetivo era resgatar a mulher de Chuck, Ophelia que fora sequestrada por um Tiranossauro Rex e dentre todas as curiosidades a mais comédia para mim foi a dele ser guitarrista e vocalista de uma banda de rock juntamente com alguns outros homens da caverna e até um dinossauro.


Outra curiosidade interessante é que seu autor também foi responsável pela criação da musa dos videogames Lara Croft , esse foi seu primeiro grande sucesso nos videogames, rendeu uma revistinha em quadrinhos e até uma continuação no mesmo estilo em que você jogava com o filho dele (essa não sendo tão bem sucedida). Foi bem difícil me lembrar da época em que jogava ele e fiquei feliz ao descobrir que esse jogo foi muito apreciado, o que na minha opinião sem duvida merece, se um dia voltar a ter um master system com certeza esse vai ser um dos primeiros jogos que vou procurar.



Street of Rage


Um dos primeiros e mais famosos jogos do estilo beat 'em ups, coincidentemente foi o primeiro nesse estilo que joguei e ele se tornou responsável pelo meu vicio nesse gênero até hoje (aposto que o de muita gente também). Para aqueles que não conhecem esse estilo aqui vai uma breve explicação: você seleciona o personagem, assiste uma historia de pano de fundo (na maioria das vezes bem simples) e já é posto no round para abrir caminho por diversos mapas na base dos socos e chutes. O diferencial desse jogo é que antes não havia muitos do gênero e tudo isso era inovador, uma ideia que sem duvida deu muito certo, afinal quem nunca jogou esse ou outro jogo do mesmo estilo? Ele é o jogo perfeito para quando você não esta querendo uma trama complicada com grandes enigmas, mas sim de ter uma boa e velha pancadaria à moda antiga. Apesar de ter jogado esse primeiro no master system o melhor da série é, sem duvida, o segundo que joguei para super nintendo.


Muitos devem estar se perguntando, então porque ele não postou sobre o segundo jogo da série em vez do primeiro? Eu vou explicar, você esta lendo esse post sobre o primeiro jogo devido ao marco que foi (não só para mim, mas para a industria do videogame), apesar dos gráficos terem sido muito modificados para que pudessem se enquadrar nos padrões do master system e acabarem ficando ruins em muitos pontos. E também porque o primeiro jogo nesse estilo que eu joguei não podia passar sem uma menção aqui, afinal conhecer e já adorar o primeiro jogo foi a razão pela qual joguei o segundo. O jogo marca época por tudo que disse acima e ajudou muito a popularizar o estilo, vale a pena ser lembrado e se tiver chance gasto algumas horas do meu dia para joga-lo ate hoje.






Nintendo 64




Foi meu segundo videogame, e que bela mudança, vocês imaginam quando vi o gráfico do Nintendo 64, em comparação ao do bom e velho Master System, fiquei imediatamente fascinado por ele. Por já ter chegado a época dos jogos custando três dígitos, eu tive relativamente poucos jogos meus, a maioria era alugado, mas mesmo com esse porém eu gostei muito do que chamo a era no Nintendo 64. Passei bastante tempo jogando ele, grande parte deste no primeiro e no terceiro jogo abaixo, o segundo sem duvida é excelente, mas não da para jogar por muito tempo sozinho. Então vamos conhece-los:


The Legend of Zelda: Ocarina of Time



Esse jogo ficou famoso para outros consoles, mas eu só fui conhece-lo na versão para Nitendo 64,
na verdade foi um dos primeiros cartuchos que eu comprei, sem nenhuma informação sobre o jogo,
a não ser que o gênero era de aventura como as imagens da caixa deixavam claro. Nunca me arrependi
dessa compra meio as cegas porque o jogo foi simplesmente perfeito, até hoje se consagra como um dos
melhores de todos os tempos e figura na minha modesta lista dos melhores jogos. A primeira coisa que salta
aos olhos é o gráfico,com uma riqueza de detalhes impressionante para época que utiliza toda potência do Nitendo64 e a trilha sonora foi outra surpresa, pois combina perfeitamente com o cenário e muda de acordo com a situação em que o personagem se encontra, alem disso o jogador pode tocar várias melodias pré-definidas ou inventadas utilizando a Ocarina. Mas o que torna mesmo o jogo imprescindível é sua história inovadora (principalmente para mim que não estava acostumado a jogos tão longos) e rica com uma história principal bem definida,tarefas secundárias interessantes e mini games com as quais você pode se divertir e ganhar diversos prêmios.

Quanto ao aspecto técnico não a nada a se reclamar, a jogabilidade é excelente e você tem facilidade para se adaptar aos controles em diversas tarefas como: Lutar com espada e escudo, atirar com arco e flecha, cavalgar a Epona. Na primeira vez que joguei não entendi tanto da historia, devido a barreira da linguagem, o jogo era obviamente em inglês e eu quando pequeno não tinha muito conhecimento dessa linguá. Por isso perdi alguns elementos chaves e após derrotar o terceiro chefe (para mim o mais difícil de todos) me dirigi ao castelo pensando que o jogo estava para terminar,quando na verdade esse era apenas o inicio da segunda fase do jogo que era ainda maior que a primeira com novos objetivos e mais cenários a se explorar. O final também é ótimo e surpreendente, ate nos dias de hoje vale a pena jogar com certeza.






Mario Kart 64



Quem nunca jogou ou
pelo menos ouviu falar do bom e velho Mario Kart. Ele é o jogo ideal para reunir a galera e se divertir (alias essa característica é comum a maioria dos títulos do Mario), todos que tiveram o SNES ou o Nintendo 64 devem conhece-lo. Falando um pouco da versão para SNES, ela já apresenta um conceito inovador e divertido em relação a outros jogos de corrida, pois transmitia a competição para uma esfera mais, digamos assim, familiar e coloca novos elementos (como o conceito de pegar itens para lançar no oponente e ganhar a posição dele), sem falar na capacidade de se jogar com velhos conhecidos do publico. O jogo conquistou fãs imediatamente, fazendo a formula do Super Mario Kart ser um sucesso de vendas e até hoje ser o melhor do estilo na minha opinião.



Para a versão de Nintendo 64, acho que eles preferiram não modificar a já bem sucedida fórmula inicial. O que eles fizeram foi melhorar o jogo (pode parecer fácil, mas muitos falharam nisso) adicionando novos itens, personagens e pistas (nesta versão cada uma homenageava um personagem diferente e apresentava desafios específicos), também mudaram algumas coisas no conceito geral. A mudança mais inovadora de todas
foi, sem duvida, na IA do jogo agora mais desafiadora que a da primeira versão, inclusive os inimigos passaram a ter habilidade de lançar itens variados; porém a mudança mais bem vinda foi no modo multiplayer que agora poderia ser jogado em forma de campeonato completo, com oito jogadores (na falta de players a IA assume), isso tornou o jogo com os amigos uma coisa bem mais divertida. Até hoje se for reunir um grupo de amigos para jogar videogame, Mario Kart é diversão na certa.




Perfect Dark


Esse, se bem me lembro, ganhei de presente e só sabia que era um jogo de tiro acompanhado por um acessório do qual eu não entendia a finalidade: o Expansion Pak (hoje sei que acrescenta 4 MB na memoria Ram do Videogame). Conhecendo apenas isso esperava, pelo menos, um nível próximo do tão aclamado Goldeneye 007 (alias este era o único jogo de tiro que prestava para Nintendo 64). Após explorar o jogo percebi duas coisas: primeiro que ele era uma cópia descarada do 007 e segundo que ele tinha melhorado as falhas, explorando lados que o 007 não seguiu; vou falar mais sobre isso no decorrer da analise, mas agora vamos por partes. Começando com a historia do game que é bem legal e cheia de reviravoltas, as cutscenes são cheias de ação e algumas tem cenas bem engraçadas (apesar de deixar um pouco a desejar na parte gráfica). O modo single player apresenta 3 níveis de dificuldade, até ai tudo normal, mas o interessante é que conforme você aumenta a dificuldade, ocorre uma variação na quantidade de missões que você deve cumprir paralela a principal.


A principal inovação foi no modo multiplayer, com a adição de vários modos extras e dos Simulants (os populares bots), há vários níveis de dificuldade, são seis no total sendo eles meat, easy, normal, hard, perfect e dark: o meat era muito comédia apresentando reações pra lá de irracionais, o Perfect e Dark como o grau de dificuldade já diz eram quase impossíveis de se enfrentar, principalmente para players inexperientes. Havia também alguns com reações especiais pré definidas como o SpeedSim que tinha uma velocidade alucinante e o PeaceSim que andava sem armas e te desarmava na primeira oportunidade para depois sair andando A customização do seu próprio player e dos Simulants também é uma boa inovação, você podia selecionar dentre um grande numero de personagens jogáveis ou fazer um você mesmo, com parte de personagens já existentes (estes sendo a cabeça, o troco e os membros inferiores), então vocês devem imaginar as combinações ilarias que isso resultava. As fases eram ótimas e tinha a adição de duas já famosas e conhecidas pelos fãs de 007 que são a Facility e a Complex. Essas e outras inovações são responsáveis por tornar Perfect Dark o melhor jogo de tiro para Nintendo 64 e com certeza não faria feio frente a outros jogos de diferentes plataformas.




Playstation 1

Demorei bastante tempo para perceber a maravilha que era esse videogame e a superioridade dele frente a outros (só dos jogos virem em CD e serem novamente baratos já é e muito superior). Dos jogos que tive lembro de poucos, mas desses três listados aqui nunca vou esquecer, o primeiro marcou pelos bons momentos que passei jogando e pelo tempo que esperei para faze-lo, já o segundo marcou por ter conhecido meio que por acidente e se tornar um dos melhores jogos do gênero que já vi, o terceiro é na verdade uma surpresa para muitos, então sem mais delongas, vamos conhece-los:


Resident Evil 3: Nemesis




Quando eu era menor e ainda tinha pouca habilidade para jogar, assisti outra pessoa jogar os primeiros da saga RE e gostei bastante, porém só anos depois decidi realmente tentar sozinho, queria começar por um completamente novo, que eu nunca tivesse visto alguém jogar antes. Então comprei o terceiro (na época quase um lançamento) enquanto voltava do colégio e fui imediatamente jogar quando cheguei em casa, a animação inicial já me deixou com gostinho do que era realmente jogar Resident Evil. Passei praticamente o resto do dia na frente do PS1, só parei mesmo para jantar e dormir, no dia seguinte repeti a rotina e quando o sol já estava se pondo consegui terminar o jogo, depois de tanto tempo com os olhos grudados na tela, o sol parecia até mais vivo XD



Agora vamos falar um pouco do jogo, primeiro sobre o que ele tem em comum com outros jogos da serie. O esquema de câmeras e a jogabilidade sofreram mudanças minímas e seguem o padrão de sucesso da saga, as melhoras no gráfico também são minimas, porém com detalhes que contribuem para a atmosfera assustadora do jogo. As mudanças mais significativas, como sempre, ficam por conta da nova historia,
sem dúvida muito boa para envolver o jogador até o fim, apesar de pecar em alguns quesitos (principalmente se considerar o mapa da cidade e os poucos inimigos). E por conta dos inimigos que cumprem bem o seu papel, a maioria não apresenta muito desafio, porém outros compensam sendo bastante apelativos, o pior deles que empresta nome ao título, o Nêmesis; no modo normal ele chega a apresentar dificuldade, mas nada insuperável, porém no modo Hard ele simplesmente se torna exterminador, surgindo com sua bazuca após cada porta atravessada (o único lugar que se podia escapar dele era a sala de salve). Sem duvida um ótimo jogo que sempre vou lembrar.






Metal Gear Solid




Conheci esse jogo através do meu primo (que se teve saco deve ter lido esse post até aqui XP) e como no caso do RE, primeiro assisti para depois jogar sozinho. Mesmo apenas assistindo eu já gostava bastante das inovações, pela primeira vez vi um jogo em que você não deveria simplesmente sair atacando e destruindo tudo para passar pelos inimigos (fazer isso geralmente resultava em grande perda de energia e recursos), muito pelo contrario, é necessário raciocinar e usar suas habilidades furtivas para passar despercebido ou mata-los. Confesso que quando joguei pela primeira vez foi difícil me adaptar a isso (acho que qualquer jogador iniciante deve sentir o mesmo). Facilitaria se eu tivesse jogado antes o VR Disc, um outro jogo que vinha juntamente com o principal e continha um treinamento em realidade virtual, mostrando como se adaptar aos comandos, ao radar, as armas e incluindo alguns mini games com enigmas bem divertidos que valem a pena jogar até depois do jogo principal (o que acabei fazendo). Bom vamos falar um pouco do esquema do jogo e dos equipamentos que possibilitam as ações furtivas:
A câmera é um desses fatores pois mostra sempre o melhor ângulo para a visualização do cenário; o radar mostra onde estão e qual é o alcance do inimigo, facilitando assim o calculo da sua próxima ação; a caixa de papelão (que mais tarde veio a se tornar uma marca da serie) é outro item indispensável, se escondendo dentro dela você se disfarça perfeitamente, mas se o inimigo vir ela no meio do caminho ou se movendo, ele vai averiguar e seu disfarce estará perdido. Quando você é detectado, os inimigos entram no modo de alerta e a área recebe reforços de vigilância, deixando o jogador com duas opções, combate direto ou tentar se esconder novamente, a primeira opção é inviável (os soldados não param de vir, e seus suprimentos não são infinitos), então se esconder é a melhor escolha. Em caso de sucesso, os inimigos passarão para o modo de evasão, em que os guardas extras serão chamados de volta, porém os da área permanecem de olho, em seguida tudo volta ao normal. As armas são ótimas e semelhante as reais devido a riqueza dos detalhes. A inteligencia artificial é um pouco limitada e repetitiva (no caso dos soldados), mesmo assim é um grande desafio aos jogadores (principalmente para os menos experientes) e em algumas partes do jogo, os inimigos ficam mais inteligentes. Os chefes são um caso a parte e o nível de dificuldade deles varia bastante conforme seu nível de jogo e as armas com as quais aprendeu a jogar (escrevendo assim parece estranho, mas quem jogou vai entender). Essa produção e as horas de jogo necessárias para virar seriam sem sentido, se a história não fosse bem desenvolvida, mas felizmente isso não acontece, a historia do jogo é uma das melhores que já vi com intrigas e reviravoltas dignas de um filme (alias muitos defendem que Metal Gear realmente deveria virar um ) que, sem duvida, prendem a atenção do começo ao fim. Um dos melhores jogos para mim seja qual for a plataforma.



Monster Rancher Hop-a-Bout



Vamos terminar esse post com um jogo bem leve, originalmente queria terminar com Silent Hill, mas mudei de ideia no decorrer do processo e decidi terminar mais descontraído. Comprei esse jogo por engano, quando procurava o estilo RPG ou o Card game que a série também tinha, no começo fiquei decepcionado com ele, pois como vocês podem ver pela capa, se trata de um jogo de pula pula, isso mesmo, pula pula. Você seleciona um personagem, cada um com suas características próprias e começa a fase pulando em uma especie de pista voadora, no decorrer da pista há vários blocos, alguns com bônus (principalmente em pontos) ou coisas que te ajudam a prosseguir e outros com armadilhas (bombas e setinhas que possibilitam um pulo mais alto são bons exemplos). No começo larguei imediatamente ele de mão devido a minha frustração, mas numa dessas tardes de domingo, sem nada para fazer, acabei testando ele e descobri que depois de um tempo, o jogo se torna bem divertido.


O jogo utiliza uma fórmula simples, você seleciona o personagem e vai passando de fase
. O que inicialmente parece monótono, vai se tornando interessante com o passar das fases, pois elas aumentam em tamanho e dificuldade até que se torna praticamente impossível conseguir completar sem cair. Outra coisa bem interessante é o numero de níveis, praticamente infinito. O modo multiplayer é ótimo para se divertir nos desafios com seus amigos Outro ótimo ponto é a possibilidade de criar seus próprios mapas, o que na maioria dos jogos é só um detalhe a mais, esse acerta em cheio com essa opção que ajuda a prolongar a diversão, sem muito mais o que falar, esse jogo é perfeito para aqueles que querem uma diversão descompromissada.



Bem galera esse é o fim do post, acabou ficando um pouco mais longo do que eu esperava, porém em compensação não deixei faltar nada. Mesmo existindo outros jogos que mereciam ser mencionados, se eu fosse colocar tudo aqui ficaria interminável e não é esse o objetivo, mas podem deixar que no futuro vou fazer mais posts como esse e coloco o resto lá.

Agradeço a todos que leram

Ate +

A Caverna (The Cave)


Gênero: Suspense, terror

Ano de lançamento: 2005

Diretor: Bruce Hunt

Roteiro: Michael Steinberg e Tegan West

Elenco: Morris Chestnut (Buchanan), Eddie Cibrian (Tyler), Kieran Darcy-Smith (Vince Strode), Cole Hauser (Jack), Lena Headey (Katherine), Marcel Iures (Dr. Nicolai), Daniel Dae, Kim (Alex Kim), Piper Perabo (Charlie), Rick Ravanello (Phillip Briggs), Brian Steele (Creature).

Sinopse: Há alguns anos atrás, alguns exploradores nas montanhas da Roménia descobriram uma entrada para um sistema de cavernas localizado numa antiga igreja em ruínas, as coisas não correm bem e o local acaba por desmoronar todo, e eles acabam por ficar subterrados nesse mesmo sistema de cavernas, onde vivem criaturas estranhas. Passados muitos anos, uma outra equipe de exploradores descobre o local e resolve aventurar-se nas cavernas, uma equipe especializada é contratada e a aventura começa, mas já dentro da caverna algo corre mal e acabam por ficar presos num labirinto subterrâneo que esconde terríveis criaturas.

Estava afim de assistir um filme de terror, ai depois de muito procurar algumas pessoas indicavam ele por ser acima da média (sem contar que eu também nunca tinha ouvido falar)....

O filme conta com uma estória só de enrolação para poder da uma introdução nas cenas de suspense, não conta especificamente nada muito profundo mantendo tudo superficial e por sinal qualquer pessoa acaba entendo ela de início ao fim. 

O cenário foi bem adequado para o filme (uma caverna é lógico, como próprio título diz) dando um clima de terror em determinados momentos porém essa escolha de cenário prejudicou e muito para a captação da câmera, em certos momentos não se da para saber o que esta acontecendo devido câmera não conseguir abrangir o lugar todo e só algumas áreas minúsculas, sem falar que ficou muito escuro praticamente boa parte dele e cenas de baixo da água não se enxerga quase nada. 

As atuações conseguem se manter num ritmo bom e não vi nenhum ponto negativo e nem positivo quanto a isso. 

Como todo filme de terror, você espera que tenha uma criatura medonha ou algo do gênero, mas isso o filme também conseguiu me decepcionar devido a falta de percepção de quem criou o roteiro e também de quem dirigiu o filme, as criaturas ficam escalando as paredes da caverna (ate ai tudo bem) mas para que fazer isso se elas podem voar e atacar suas presas mais facilmente, fica bem claro que intenção era de prolongar mais o filme.

Maquiagem, ai que veio realmente a pior parte, na estória um dos membros da equipe é infectado e começa a transmutar para uma dessas criaturas e é lógico que se usou maquiagem para fazer cor da pele e olhos mudarem (normal ate então) mas na penúlltima cena do filme isso foi completamente esquecido, fica bem claro que nem perceberam que o ator não tinha mais nenhuma maquiagem e já tava como um humano normal, esse foi o pior erro que cometeram no filme todo. 

Já no final dele se deixa uma prévia de que poderia existir uma outra continuação para ele (que ainda não fizeram e espero que nem façam). 

É complicado dizer que o filme é de se jogar fora, porém eu também não recomendaria.

  • Prós: cenas de águas ficaram boas (não quando submersos).
  • Contras: sério problema com movimentação da câmera.
  • Onde assistir: em dvd.
  • Avaliação: boneco avaliação

Obscure 2 (PS2)


Gênero: Survivor Horror

Ano: 2007

Desenvolvedora:
Hydravision

A historia se passa dois anos depois do primeiro jogo, Kenny e sua irmã Shannon agora são estudantes da universidade de Fallcreek e tentam deixar o seu passado de horror e as sequelas causadas pelas experiencias de Friedman para trás, porem quando uma grande parte dos estudantes passa a se drogar com uma planta local, uma nova mutação, semelhante a que Friedman introduziu no colégio Leafmore, começa a se espalhar pelo campos, e eles se veem jogados novamente no pesadelo junto outros estudantes não afetados: Corey, Mei, Jun, Amy e Sven que agora tem que lutar com horrendas criaturas
pela sobrevivência.

- Peguei esse jogo por indicação quando estava atras de algo novo, o principal atrativo para mim foi o enredo e o fato dele ser multiplayer. Logo no começo os problemas se resumiram em achar alguém com quem jogar, mas depois que achei foi só alegria, porem tive alguns problemas com o jogo em si que irei esclarecer abaixo. Vamos a analise: O jogo apresenta algumas propostas muito boas, sendo a principal de tentar trazer a atmosfera do gênero
survivor horror, para um jogo com dois jogadores, porem eu não sabia que esse modo era obrigatório, logo no começo pensei haver uma escolha , e essa não existe, mesmo se você optar por jogar sozinho alternando entre os jogadores logo vai perceber que isso é impossível devido a deficiência da IA que controla o seu parceiro, muitas vezes servindo como alvo ou um meio de gastar munição inutilmente ( isso caso depois de ver ele jogando com armas brancas e de corpo-a-corpo você seja louco o bastante para lhe dar uma arma de fogo XP) quanto aos comandos não há muito o que reclamar, eles são bem simples e de fácil adaptação o único problema deles é na mudança de câmeras mais isso vou abordar mais afrente. Os gráficos apesar de terem sofrido melhora comparado ao primeiro jogo, ainda deixa muito a desejar em comparação com outros do gênero, o único problema que tive foram em alguns bugs depois do Load entre certas partes do jogo ( mas não tenho certeza se foi inteiramente culpa dele). As câmeras foram meu principal desapontamento, no começo elas pareciam facilitar o esquema de jogo para duas pessoas ( e acho que para isso foram desenvolvidas), porem no decorrer do jogo o efeito passa a ser contrario principalmente em batalhas que envolvem muitos inimigos, (um bom exemplo disso é em uma batalha, se você decidir se afastar de seu companheiro, por qualquer uma razão e sumir da tela alem de você ficar automaticamente sem visão, seus controles de ataque simplesmente param, ate que a câmera seja centrada em você novamente, e ai a mesma coisa acontece com ele, sem duvida um bug bem irritante) e ate em tarefas mais simples. Os personagens se inserem com tranquilidade no contexto, outra coisa que gostei foi o pequeno resumo contido no menu da historia dos personagens, com suas principais habilidades ( por exemplo Mei é assinalada lá como hacker tornando-a escolha obvia na hora de abrir uma porta eletrônica) e as dicas dadas pelos próprios personagens em suas falas para você saber que personagem é melhor para essa tarefa, a liberdade de escolha em fazer sua própria dupla também é boa, e mesmo ela sendo um tanto limitada ajuda na hora de criar mais afinidade com certos personagens. Quanto a historia ele segue a do bem sucedido primeiro jogo e deve ser analisada em dois pontos, no começo ela faz um bom trabalho em explicar as motivações dos personagens e os eventos do jogo anterior, mas depois de certo ponto começamos a perceber algumas falhas e buracos que só vão se tornando mais constantes ate o final do jogo e dificultam muito a imersão do jogador e o entendimento total da historia. Uma das principais reclamações feitas pelos fãs da serie foi a falta de liberdade para se alterar o enredo, no primeiro jogo havia algumas decisões a serem tomadas e conforme suas escolhas você era apresentado a um final diferente ( particularmente não entendo o porque de isso ser alterado). Devido ao descontentamento dos fãs a Hydravision lançou uma versão alternativa do jogo, com o nome de Obscure: The Aftermath, sendo esse para apenas um jogador, com praticamente a mesma historia porem com melhoras necessárias e sem os problemas visto acima. Ao se terminar Obscure que pode ser classificado apenas como um jogo mediano você fica com a certeza de que se fosse posto mais empenho na hora de produzi-lo, seria um mega jogo sem duvida.

  • Pros: Um dos únicos ( se não o único) jogo do gênero que pode ser jogado com um amigo.
  • Contras: Jogar se torna um desafio com todos os problemas visto acima.

Os esquecidos ( The Forgotten)


Gênero: Ficção / Suspense

Ano: 2004

Direção: Joseph Ruben

Roteiro: Gerald Di Pego

Elenco: Julianne Moore (Telly Paretta), Christopher Kovaleski (Sam), Matthew Pleszewicz (Sam at 5), Anthony Edwards (Jim Paretta), Jessica Hecht (Eliot), Linus Roache (A Friendly Man), Gary Sinise (Dr. Jack Munce), Dominic West (Ash Correll).

Sinopse: Telly Paretta é uma jovem mulher atormentada pela perda do filho em um acidente de avião. Sua vida passa por uma grande transformação quando ela descobre que pode estar louca - seu marido e seu terapeuta afirmam que ela jamais teve filho algum e que tudo não passa de uma criação da mente dela. Obviamente, Telly fica ainda mais transtornada e tenta se agarrar a todas as lembranças e objetos que fazem parte do seu passado, mas tudo passa a desaparecer misteriosamente. Telly então tentará provar a si mesma que está sã e descobrir o porquê das pessoas à sua volta não se lembram mais do seu amado filho falecido.


- Sempre fui fã de suspense, acho que uma pitada dele é crucial para qualquer filme de terror ou ação, quando ele não esta presente ou é mau trabalhado parece que o filme não flui de uma maneira natural e a qualidade cai muito por isso. Dei essa descrição inicial por ultimamente estar notando a falta dele nos filmes, sejam eles de terror, ação ou aqueles que dizem pertencer ao gênero suspense, mas andam deixando bastante a desejar nesse quesito, para os fãs desse estilo a única escolha é procurar filmes antigos que apresentem uma dose do bom e velho suspense; exatamente o que esse filme faz muito bem. Vamos a analise: O filme tem uma historia muito boa e bem desenvolvida, apesar dela ficar muito complexa para ser explicada resumidamente (quem já viu o filme entende um pouco o porque), por isso que, as vezes, ao ver uma sinopse num canal de Tv a cabo, por exemplo, ficamos sem entender bem sobre o que o filme fala e temos a impressão que ele é um daqueles sem pé nem cabeça, quando, na verdade, passa muito longe disso. Ele começa de maneira simples (considerando o desenvolver da historia) mostrando a dor de uma mãe que perde o filho em um acidente aéreo e sua tentativa de superar o ocorrido, a coisa muda de figura quando ao acordar um dia ela percebe que mais ninguém tem memorias de seu filho, e é nessa hora que ela parte em uma busca para convencer a si mesma e aos outros que não esta enlouquecendo. Nessa busca o filme cresce e o que parecia simples com um final previsível acaba se tornando interessante, e chega ao ponto de você não ter a menor ideia do rumo que o filme ira tomar ate seu fim (digo isso literalmente). As atuações são excelentes com enfase em Julianne Moore e Dominic West que realmente convencem no papel de pais que perderam seus filhos, o psicologo Gary Sinise que começa com um papel simples e cresce bastante durante o filme, Linus Roache no papel do impassível condutor do experimento. Outro grande ponto que não poderia deixar de mencionar é a maneira engenhosa com a qual foi feita a filmagem, mais precisamente nas mudanças de perspectiva das câmeras que ajudam e muito no teor de suspense do filme. Sem duvida um dos melhores filmes que já vi independente do gênero.

  • Prós: Um filme de suspense como poucos.
  • Contras: Não consigo pensar em nenhum.
  • Onde Assistir: Esta disponível em Dvd e passa com certa regularidade na Tv ( A cabo e aberta)
  • Avaliação: boneco avaliação


Sistema de Avaliação do Fardo

Depois de muito tempo utilizando o sistema de dar uma nota geral para as análises, resolvemos modificar isso para o sistema do famoso boneco, afim de melhorar a forma de compreensão de nossas idéias além de um visual mais elaborado. Eis uma pequena explicação sobre os novos modelos:



Muito ruim - Não vale a pena nem de graça, perda de tempo total.




Ruim - Compensa mais algumas horas de sono do que ver isso.




Regular - Fica acordado dessa vez mas da para fazer melhor.




Bom - Finalmente algo bom para salvar, esse vale a pena.




Muito bom - Melhor impossível, algo que compensa assistir, sem dúvida.