Temos Vagas (Vacancy)



Gênero: suspense, terror

Ano de lançamento: 2007

Diretor: Nimród Antal

Roteiro: Mark L. Smith

Elenco: Kate Beckinsale (Amy Fox), Luke Wilson (David Fox), Frank Whaley (Mason), Ethan Embry (Mechanic)

Sinopse: David (Luke Wilson) e Amy (Kate Beckinsale) estão prestes a se separar e vivem brigando. Eles estão em meio a uma viagem, numa estrada deserta e escura, até que são obrigados a passar a noite num motel de beira de estrada. O gerente do local é Mason (Frank Whaley), um homem estranho mas aparentemente inofensivo. Após se alojarem no quarto, David e Amy encontram em um esconderijo uma coleção de filmes caseiros, que têm muito sangue e são bem realistas. Até que percebem que estão alojados no mesmo quarto onde os vídeos foram filmados e que são as próximas vítimas do cineasta.

- Descobri esse filme por acaso na tv, faltando apenas alguns minutos para começar e o que me motivou a vê-lo foi o elenco e como resultado...

A estória é boa mas nada muito complexo ou difícil de se entender depois do início. Conta com um roteiro cheio de brigas entre o casal e sustos quando começa a "movimentação" do filme porém a estória é meio bizarra (um cara que mata seus hóspedes para filmar e vender as fitas gravadas), por causa disso não digo que é perfeita a ponto de agradar a todos, até mesmo porque se pensar bem não tem muito sentido. Uma coisa interessante é que mostra que para um filme ser bom não precisa ficar usando um bando de mulheres fazendo sexo ou correndo nuas do matador só para atrair o público masculino (e quem sabe também o feminino ahuhauhua), esse foge completamente do quesito pornografia e consegue ser superior a muitos outros do tipo. Tendo um foco não este tipo de público mas sim os que curtem o bom e velho estilo clássico.

O que se percebe logo depois que o casal vai parar no motel, é que o protagonista David não é ingênuo e burro para cair em qualquer armadilha dos assassinos. Sempre estando atento para qualquer forma deles tentarem matá-los, com isso se é feito um jogo de possibilidade de formas de fuga. Mas em certos pontos chega ser óbvio que o ator vai fazer isso ou aquilo, ou então o cara é o "sabe-tudo" porque sempre vai para os lugares certos e na hora certa. Isso corta um pouco as cenas de suspense pois são bem perceptíveis os próximos movimentos que ele fará ou irão acontecer. Contudo não é nada que chegue esrtragar a trama.

Com relação ao terror e suspense, se você já está acostumado assistir esses gêneros de filme, não irá notar muita diferença ou algo de inovador. Tendo que o filme motiva mais o medo do que qualquer outra coisa. As cenas de mortes também não são nada estilo Jogos Mortais, com sangue e tripas para todo lado, fazem uso bem modesto e equilibrado das formas como as pessoas morrem, não contendo nenhuma cena muito forte, o que é provável que faça mulheres quererem assistí-lo.

Acabou sendo um filme acima da média para o gênero e que deve ser lembrado para possíveis escolhas quando for assistir algo.

  • Prós: Tudo acima e mais.
  • Contras: Final tradicional.
  • Onde assistir: tv ou dvd.
  • Avaliação: boneco avaliação

Possuídos (Bug)


Gênero: drama, terror

Ano de lançamento: 2006

Diretor: William Friedkin

Roteiro: Tracy Letts

Elenco: Ashley Judd (Agnes White), Michael Shannon (Peter Evans), Harry Connick Jr. (Jerry Goss), Lynn Collins (R.C.), Brían F. O'Byrne (Dr. Sweet)

Sinopse: Peter (Michael Shannon), veterano de guerra paranóico, começa a achar que há insetos debaixo de sua pele. Aos poucos, sua paranóia é transferida para Agnes (Ashley Judd), mulher solitária que ele acaba de conhecer.

- Já não curto muito a atriz Ashley Judd, mas decidir inovar um pouco vendo algo inédito dela pra mim e dando uma chance para o seu trabalho, mas sinceramente me arrependi e muito depois.

A estória é apenas o que conta na sinopse, não acrescenta nada de especial que seja relevante, ficando apenas nisso o filme inteiro. Esperava que ao longo do filme fosse acrescentando algo realmente interessante no conto, com relação a paranóia de Peter ou até mesmo uma conspiração do Governo com cobáias de testes experimentais (como é citado em algumas cenas) porém acaba tudo retido apenas nas cenas de loucuras de Peter atrás dos insetos. Fazendo essa busca pelos tais insetos praticamente o filme quase todo e sem o menor sentido.

As atuações ficaram boas, Ashley Judd consegue representar bem seu papel de uma mulher sozinha e insatisfeita com a vida e Michael Shannon com a sua personagem doido das idéias, dando bastante ênfase para os insetos.

Cenários, ô coisa boa de falar (estou sendo sarcástico). O super cenário conta apenas com um local, ou melhor, um quarto de Motel em que a protagonista vive. Que por sinal a minha cozinha deve ser maior que aquilo lá. Tudo bem que variedades de cenários não são a chave para um filme ser bom, mas o filme já tem uma séria deficiência na estória e ainda querem poupar também nisso, ai ferrou de vez.
Nisso usam a loucura do Peter para tentar justificar o porque apenas tudo acontece neste lugar, "ele é um perseguido que não pode ficar exposto em público senão "alguém" vem capturá-lo", até ai da para se entender. Mas e por exemplo na parte em que ele saí para comprar comida, porque não amostra isso?!?, entre muitos outros. Então isso também não foi desculpa para as filmagens serem feitas somente neste quarto.

Estando relacionado com o cenário, vem a fotográfia. Na parte final do filme, de quem foi a maldita idéia de "embrulhar" um quarto todinho em papel alumínio, é sério, tudo que existe no quarto está sobreposto em papel alumínio. O gênio que fez isso não sabia o quanto conseguiu finalizar o filme com um tom pior do que já tava. Também só assim mesmo pro filme conseguir se encaixar no quesito terror (sendo sarcástico de novo).

Como conclusão é um filme que tenta economizar elementos e pouco criativo, sendo um dos piores que já vi.

PS: novamente outra excelente tradução do título original.
  • Prós: Atuação.
  • Contras: Tudo acima e mais.
  • Onde assistir: tv ou dvd.
  • Avaliação: boneco avaliação

Os Coletores (Repo Men)



Gênero: ação, ficção

Ano de lançamento: 2010

Diretor: Miguel Sapochnik

Roteiro: Eric Garcia, Garrett Lerner

Elenco: Jude Law (Remy), Forest Whitaker (Jake), Alice Braga (Beth), Liev Schreiber (Frank)

Sinopse: Em um futuro próximo a sociedade utiliza com frequência os serviços da empresa The Union, que fornece sofisticados e caros órgãos mecânicos para seres humanos. Caso o comprador não honre a dívida, a empresa envia em seu encalço os coletores, que têm por função recolher o órgão vendido, seja ele qual for. Remy (Jude Law) é um dos melhores coletores na ativa, até sofrer um ataque cardíaco ao realizar um serviço. Ele é submetido a uma cirurgia, onde lhe é transplantado um dos corações fabricados pela The Union. Só que, em consequência do ocorrido, Remy não pode mais continuar exercendo seu trabalho. Sem ter como pagar a dívida, ele se une ao colega Jake (Forest Whitaker) para escapar da perseguição da empresa onde trabalhou.

- Um filme que foi bastante criticado pelo público mas descordo...

Ele apresenta uma estória até que diferente e boa. Da para se sacar logo no início qual é a função dos "coletores" com uma explicação bem banal do Remy (Jude Law), fazendo comparações que se você não pagar por algo, vem alguém e toma ele de você e isso é o que acontece no filme todo, caso atrase o pagamento do equipamento que foi implatado, o coletor tem o direito de retomá-lo para a companhia. Porém a forma como é retirado o mesmo (chega o cara, te apaga, "rouba" o orgão e tu fica largadam la no chão sangrando), acaba que sempre o indivíduo vai ficar a beira da morte (e morrer em seguida consequentemente, pois esta faltando um orgão), existe 2 assuntos que tenho que realçar sobre isso.

1º seria sobre as cenas de sangue e mais sangue para todo lado na hora de remoção do orgão artificial, se você é uma pessoa que não gosta deste tipo de cena, corra então deste filme, 2º é sobre a questão dos direitos do ser humano, quando que um governo (americano) iria permitir que se fosse tirado um membro seu e você ficasse para morrer nos minutos seguintes, não tem mesmo como engolir esta que o governo, polícia e autoridades em geral não fariam nada contra isso ou muito menos não interfeririam. Na minha opinião deveria ter sido abordado essa questão também para o filme ficar mais democrático e tal, não apenas com cenas de banhos de sangue.

O elenco conta com atores bem famosos e consagrados como Forest Whitaker (esse arrebenta e muito), Jude Law e a brasileira Alice Braga. Todos fizeram muito bem seus papeis e não vejo do que reclamar.

Acrescento falando que o final do filme foi o que mais desagradou a maioria das pessoas, novamente por 2 motivos: 1º seria o casal (Remy e Beth) fazerem do final um Street Fighter porque rola porrada para todo lado sendo muito sem noção (mas da para entender na última cena porque isso aconteceu) e 2º é realmente como acaba o filme, muitos não entendem (não vou contar é claro) e outros não gostaram dele porque são muito tradicionalistas, gostando de um final feliz para todos.

Concluo dizendo: se está à procura de algo nada comum, com um final inesperado e nada monótono. Então assista-o.

PS: foi adaptado do livro de Eric Garcia (The Repossession Mambo) mas não posso fazer comparações com a obra pois desconheço-a.

  • Prós: Ótima estória e boas cenas de ação.
  • Contras: Abordar outros assuntos com relação estória.
  • Avaliação: boneco avaliação

Os Vampiros que se Mordam (Vampires Suck)



Gênero: Comédia

Ano de lançamento: 2010

Direção: Jason Friedberg & Aaron Seltzer

Roteiro: Jason Friedberg & Aaron Seltzer

Elenco: Matt Lanter (Edward), Jenn Proske (Becca), Bradley Dodds (Salvatore), Chris Riggi (Jacob), Charlie Weber (Jack), Anneliese van der Pol (Jennifer), Ken Jeong (Daro), Diedrich Bader (Frank), Stephanie Fischer (Rosalyn).

Sinopse: É uma sátira direta aos dois primeiros filmes da saga "Crepúsculo" com umas coisinhas a mais.

- Enquanto fãs de crepúsculo esperavam ansiosamente a continuação da saga nos cinemas, aqueles que a ridicularizam também aguardavam por um filme que viesse a fazer o mesmo. Afinal com tantas maneiras diferentes de fazer isso (muitas delas fornecidas pelo próprio filme e livro) não demoraria muito tempo para que o primeiro surgi-se. Certo ? Errado. A demora foi grande se comparado a outras sátiras, mas finalmente foi feito. Vampires Suck (ou os vampiros que se mordam) da mesma dupla de diretores e roteiristas responsáveis pela  famosa saga de filmes "Todo mundo em pânico" e outros do mesmo gênero como Espartalhões e Deu a louca em Hollywood,  teve sua estreia ha aproximadamente dois meses nos Eua e no inicio do mês passado no Brasil. Estava meio que relutante em assisti-lo ( suspeitas sobre a qualidade) e por isso não o coloquei na lista de prioridades,  foi só a algumas semanas que assisti. Segue minha analise: Uma das coisas que fiquei feliz em descobrir logo no começo é que ele não limita sua sátira aos filmes da saga crepúsculo ( não entendam de forma errada, o filme / livro tem muito a ser sacaneado mas ficaria maçante se foca-se apenas nisso) dando leves alfinetadas em outros filmes e séries como Alice no pais das maravilhas, Buffy, a caça vampiros, True Blood, Vampire Diaries, America Idol, Desesperate Housewifes, Gossip Girl e ate em algumas personalidades atuais como Lady Gaga e Tiger Woods o que resulta em uma variação divertida. Como ja se esperava ( em parte pelo humor atual e pela direção) o filme tem muitas piadas obvias, mas tal a minha surpresa quando percebi a existência de algumas inteligentes. Os efeitos especiais, apesar de serem feitos intencionalmente para ter um resultado tosco, superam os da saga crepúsculo (infelizmente isso não é uma piada) e fazem bem o seu papel. A trilha sonora ganha destaque ao ironizar  musicas tipicamente adolescente (como as da cantora Taylor Swift). As atuações são em geral medianas tirando os três principais: Matt Lanter e Chris Riggi tem destaque por, na maior parte do tempo, ficarem bem semelhantes aos personagens originais, já Jenn Proske impressionou ao conseguir captar a essência da atuação de Kristen Stewart no papel original (deixando mais do que em evidencia todas as manias da atriz), além de ficar semelhante a personagem  no proprio livro, rendendo boas risadas. Em conclusão Vampires Suck é bem o que eu esperava um filme mediano que apesar de não ser de todo ruim, infelizmente não correspondeu a expectativa que criou.

 PS: Vale ressaltar que na minha pesquisa pela net descobri que esse filme agradou alguns fãs do filme original, o que é um tanto surpreendente.

  • Pros: Rende algumas risadas boas.
  • Contras: Humor batido e pode ficar chato com o passar do tempo.
  • Onde Assistir: Pode esperar sair em Dvd ou baixar aqui.
  • Avaliação:boneco avaliação

    Zona Verde (Green Zone)


    Gênero: guerra, drama, ação

    Ano de lançamento: 2010

    Diretor: Paul Greengrass

    Roteiro: Brian Helgeland, Rajiv Chandrasekaran (livro)

    Elenco: Matt Damon (Miller), Greg Kinnear (Clark Poundstone), Khalid Abdalla (Freddy), Yigal Naor (General Al Rawi), Amy Ryan (Lawrie Dayne), Brendan Gleeson (Martin Brown)

    Sinopse: Bagdá, 2003. Roy Miller (Matt Damon) lidera uma equipe, a serviço da inteligência do exército, em busca de armas de destruição em massa no Iraque. Depois de algumas tentativas frustradas, o militar se vê diante de um cenário caótico entre seus compatriotas, o que o deixa dividido entre aplacar o anseio do governo de encontrar algo que justificasse a invasão ou descobrir a verdade dos fatos.

    - Mais outro filme de tema bastante conhecido, a guerra que acontece no Iraque mas abordado de uma forma bem diferente do convencional...

    Muitas pessoas erroneamente vão achando so porque tem o Matt Damon e o mesmo diretor de 2 filmes da saga Bourne, logo o filme tem que ser idêntico a este com tiro, porrada, espionagem e outros elementos. Se pensar desta forma, passe longe então do filme porque a coisa é bem diferente neste.

    Como eu disse acima o tema é bem popular porém produzido não apenas na forma de visão dos americanos, o desenrolar da trama fica bem perceptível que também era importante expor a visão dos iraquianos sobre o assunto. Com isso se faz uma brilhante reflexão na questão quem esta certo no controle do Iraque, os EUA ou o próprio país deve tomar suas decições sem intervenção externa (não vou opinar sobre quem ta certo/errado porque senão fujo do assunto). O filme inteiro bate nessa tecla, mas citando ambos lados com o passar do tempo, gerando ai uma boa parte das cenas apenas em conversas.
    Me chamou bastante atenção a excelente atuação do Khalid Abdalla (deve lembrar dele do O Caçador de Pipas), ele consegue em determinados momentos expressar emoções quanto a fixação de tropas americanas lá no Iraque, o que isso acarretou para suas vidas, porque ou não devem apoiar os extrangeiros que supostamente estam melhorando o país mas de uma forma que quem assiste fica realmente embalado com a situação. Fazendo você pensar não apenas em modificar a área política mas sim de quem vive com os transtornos encontrados nele de forma geral.
    As cenas de ação não predominam no filme mas mesmo assim se da para tirar umas boas lutas corpo a corpo e com armas de fogo, mas lembrando novamente que isso não é nenhum Bourne, principalmente porque o personagem de Matt Damon sempre apanha mais nas cenas de luta e não faz quase nada quanto a isso. O trailer é puro clichê nesse quesito.
    Como tudo não é uma maravilha, vou ressaltar alguns problemas que tem no filme. Vou começar pela câmera, principalmente nas cenas de tiro onde se tem correria não fica bem nítido a imagem devido a ficar muito estremecido a mesma. Prejudicando assim em alguns momentos saber o que esta acontecendo durante a ação, ainda mais quando se esta de noite.
    Outro problema ainda pior é quase na parte final do filme, onde por exemplo se tem 8 pessoas enfrentando os inimigos, nisso tem tiros para todo lado, 1 é atingido (sobra 7 logicamente) mas na cena seguinte só continua 1 pessoa prosseguindo na batalha e que por sinal sempre é o protagonista ou co-protagonista, ai vem a pergunta: o que aconteceu com o resto da tropa?!?, ate hoje não sei e nunca vou saber, isso acontece umas 2 ou 3 vezes.
    Fazendo uma avaliação final, concerteza é um bom filme, contando fatos que aconteceram/acontece ainda, mas que talvez não agrade a muitos por falta de mais cenas de guerra e ação.

    • Prós: excelente história.
    • Contras: duração do filme que devia ser maior.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Vírus (Carriers)


    Gênero: suspense

    Ano de lançamento: 2009

    Diretor: Àlex Pastor, David Pastor

    Roteiro: Àlex Pastor, David Pastor

    Elenco: Lou Taylor Pucci (Danny), Chris Pine (Brian), Piper Perabo (Bobby), Emily VanCamp (Kate), Christopher Meloni (Frank), Kiernan Shipka (Jodie), Ron McClary (Preacher)

    Sinopse: Um vírus mortal se espalhou por todo o globo. Quatro jovens dirigem pelas estradas dos EUA com o objetivo de chegar ao Golfo do México, onde poderiam sobreviver a doença apocalíptica. Seus planos começam a dar errado quando o carro quebra em uma estrada isolada.

    - Mais outro filme com um tema bastante conhecido e que a maioria adora, porém...
    Logo nos primeiros minutos se percebe que o filme não irá contar como é que a tal epidemia mortal se espalha por todo o mundo, como surgiu e como as personagens foram parar nesse ponto da estória, então se você é um daqueles que quer uma estória com início, meio e fim pode não gostar muito por este motivo.
    Outro ponto ruim é que não se conta com nenhuma música de fundo, ou quando se tem nem é perceptível pois não tem o ritmo apropriado para as cenas do momento, ao meu ver isto não prejudicou muito devido a não ser um filme de sustos e coisas do tipo mas para os que curtem uma trilha sonora talvez também tenha sido uma falha.
    Se você acha que este filme é mais um daqueles que se tem que correr ou sair matando algum morto vivo, transformado,... esta completamente enganado, isso não existe aqui. Quem é infectado pelo vírus tem como sintomas: hematomas no corpo, febre, moleza e por fim morte, ou seja, nada de pânico e gritaria para nenhum lado.
    Puxando um ponto positivo agora, os protagonistas usam um regra fundamental que é: "se você for infectado deve ficar onde esta e o resto seguir em frente te deixando para trás". Embora seja uma coisa simples, cai muito bem para as ações do filme todo, influenciando desde a interação com outras pessoas desconhecidas e até entre o próprio grupo, gerando assim conflitos entres si e deixando mais chamativo para não se desistir de assistí-lo.
    A atuação não conta com nada muito exuberante, até mesmo por serem todos os atores principais muito jovens e sem experiência. Mas a Emily VanCamp desperta uma inferioridade em relação aos outros, não sei dizer porque se foi culpa da personalidade de sua personagem (pois não se conta nada sobre ela) ou se foi ela mesmo que arruinou tudo.
    Passando disto, também não se tem um final específico, deixando você imaginar o que poderia ter acontecido nos dias seguintes com os sobreviventes ou quem sabe esperar um 2º filme.
    Como conclusão, é um filme mediano e não contendo nada de inovador para o gênero, tendo muitos buracos sendo o principal com respeito as estórias de vida das personagens não dizendo nada sobre eles. Recomendo apenas vê-lo se estiver sem opções ou procurando algo diferente.
        
    • Prós: forma de relacionamento entre personagens bem estruturado.
    • Contras: falta de explicação sobre o vírus, falta de um final, entre outros.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Homem Aranha: A Série Animada - Clássico 1994 (Spider Man: The Animated Series)


    Gênero: ação, aventura

    Ano de lançamento: 1994

    Desenvolvedor: Fox Studios

    Produtor Executivo: Stan Lee, Avi Arad

    Sinopse: Depois de mais 11 anos de ausência, o Homem-Aranha voltou à tela pequena nesta que é considerada a melhor adaptação do herói aracnídeo. Nela somos apresentados a um Peter Parker com 19 anos, que está no primeiro ano da faculdade na Empire State University e já possuí os famosos poderes de aranha.

    - É um dos desenhos que mais admiro até hoje, tendo uma fidelidade com a história dos quadrinhos quase perfeita. Vai ser bem longo o post, vou ressaltar tanto características do próprio desenho e fazer uma análise ao mesmo tempo...

    Vale a pena lembrar que devido a Fox (empresa desenvolvedora dela na época) interferiu e muito no desenho, não se deixando fazer de acordo como o Stan Lee e Avi Arad (ambos produtores executivos do projeto) queriam, para se adequar ao "politicamente correto" norte americano.

    Dentre as censuras que eles exigiram estavam: não usar palavras como morte ou morrer dentre outras palavras do gênero, as armas não podiam disparar balas como as reais, tendo que serem substituídas por armas futurísticas que disparavam laisers, a estória não podia envolver nenhuma criança em risco, os vampiros não podiam sugar sangue e sim plasma, entre muitas outras coisas bobas e sem sentido. Porém houve alguns poucos episódios que eles burlam essa extensa lista e fazem do jeito que querem (principalmente na 5ª temp.).
     

    Entendendo um pouco mais: Formatos de Video

    Normalmente quando vamos baixar filmes, desenhos, animes e series da internet encontramos essas siglas vistas a baixo, muitos não conhecem seu significado, e não sabem que o mesmo define sua "origem" , assim como a qualidade de som e imagem. Por isso quando vi esse guia na internet (que me pareceu bem completo), dei uma complementada e resolvi postar aqui.


    BRRip – Uma cópia do lançamento final do Blu-Ray. A qualidade é bem maior que um DVDRip. BRRips são lançados normalmente em mkv acima 2.2. gb e 1080p com 8 gb.


    Blu Ray (BD) - Também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de alta definição (Plasma ou LCD) para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD. Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanômetros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanômetros).


    HD DVD (High Density Digital Versatile Disc / Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc / Disco Digital de Vídeo de Alta Definição) - É um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de CD (120 mm de diâmetro) de mídia de compartimento óptico de dados e 405 nm leitura de ondas de laser azul.


    DVDRip – É uma cópia do DVD codificada para algum outro formato. Os formatos mais usados são em AVI, OGM, MKV ou DIVX (usando o CODEC MPEG-4 DivX/XviD), SVCD (usando o CODEC MPEG-2), VCD (usando o CODEC MPEG-1), RMVB (usando o CODEC RV9/RV10) e DivX/XviD.


    As verdades que não queremos saber

    Recebi esse texto via E-mail e como todos que recebo dou uma olhada para ver se devo excluir ou não. Logo depois que terminei percebi que vale a pena não só ser lido como também divulgado, afinal contem algumas verdades que devem ser conhecidas e enfrentadas. Mesmo que não concorde com o que esta sendo dito. Tem muito ai que faz sentido e nos da algo para pensar.


    - Brasileiro é um povo solidário ?

    Mentira. Brasileiro é babaca.

    Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.


    - Brasileiro é um povo alegre ?

    Mentira. Brasileiro é bobalhão.

    Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.


    Top 15 Melhores Filmes de Terror

    15 - A Colheita do Mal (The Reaping)
    Apresenta um tema repetido mas com características próprias que o diferenciam do padrão.

    14 - Pulse (Pulse)
    Uma estória despretensiosa que surpreende no quesito originalidade.

    Top 15 Piores Filmes de Terror

    15 - Uma Chamada Perdida (One Missed Call)
    Mais outra adaptação americana de um filme japonês mas que no fim das contas não chega nem perto. 

    14 - Terra dos Mortos (Land of the Dead)
    Mostra que ate mestres do gênero tem que respeitar certas regras para fazer um filme de qualidade. Nunca se humaniza um zumbi.

    Malditas Aranhas ( Eight Legged Freaks )


    Genero: Ação / Comedia

    Ano: 2002

    Direção:
    Ellory Elkayem

    Roteiro:
    Ellory Elkayem

    Elenco:
    Matt Czuchry (Bret), David Arquette (Chris McCormick), Scarlett Johansson (Ashley Parker), Leon Rippy (Wade)

    Sinopse: Depois que lixo tóxico é despejado no rio de uma pequena cidade americana, os habitantes podiam esperar de tudo. menos a mutação nas aranhas locais, que agora com o tamanho duplicado ou triplicado passam a atacar a população. Cabe ao engenheiro de mineração Chris McCormicke e a linda Xerife Sam Parker lidar com essa ameaça e tentar salvar a população dessas malditas aranhas.

    - Assisti esse filme pela primeira vez há muito tempo
    atrás (se não me engano pouco depois de seu lançamento) e quando o encontrei passando uma tarde dessas não perdi a chance de ver, em parte para relembrar e também para poder fazer uma analise aqui. Então vamos a ela: O filme começa de maneira simples com uma rápida introdução que apresenta quem é quem na cidade e o papel que eles vão desempenhar no decorrer da historia, é indispensável dizer que todos os personagens clássicos de filmes do gênero estão presentes (como o prefeito corrupto, a filha adolescente revoltada, a Xerife durona e etc). Não demora muito para ele dar uma explicação simples para o surgimento das aranhas e ir direto a ação, e é nesse ponto que as coisas ficam interessantes, o filme mistura elementos de terror antigo com um pouco de trash e comedia que resultaram em uma ótima formula, te levando de um momento leve de suspense para uma risada em intervalos de poucos minutos. Os efeitos especiais empregados para criar as aranhas são bons e seu comportamento e padrão de ataque foram muito bem trabalhados, o que ajuda nas cenas de ação e interação com os personagens reais, falando em ação um ótimo diferencial são as cenas de confronto, estou acostumado aos filmes atuais desse gênero, usarem uma quantidade exagerada de sangue e estava esperando o mesmo desse, mas me enganei, em vez de focar no ataque das aranhas nos humanos como esperado ele foca exatamente no outro lado, trocando sangue humano por sangue de aranha (ou simplesmente gosma verde) esse sim aparece em boa quantidade mas sem extrapolar o limite. As atuações são boas porem sem grandes destaques individuais. (Uma coisa que só fui notar quando fiz uma pesquisa sobre o filme foi a presença da Scarlett Johansson em um papel secundário e sem grande destaque, também não é pra menos é quase impossível reconhece-la). Tudo isso faz de Malditas Aranhas uma boa pedida caso esteja procurando um filme simples e divertido.

    • Prós: Um filme simples, com boas tiradas de comedia e ação.
    • Contras: Historia fraca e final previsível.
    • Onde Assistir: Disponível em Dvd.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Nova categoria [Top Filmes]

    Depois de um longo projeto decidimos criar mais 2 áreas para o blog: Top Piores Filmes e Top Melhores Filmes, separados por gênero. Primeiramente começaremos pelos terror e depois com o tempo iremos fazendo os de outros gêneros.

    Provavelmente muitos ou ate poucos (vai saber) não irão gostar de alguns filme que estão no Top ou ate mesmo da ausência de outros.
    Isto se deve a alguma das seguintes razões:
    - Filmes que são de classe C, D, ou seja, que são "fracos" e provavelmente ja se sabe que não são bons devido a pouca renda e etc. Não terão lugar no Top, isso se deve a uma decisão lógica (nenhum filme deveria ser penalizado pela falta de recursos financeiros) e ao fato da maioria deles ser desconhecido por todos.
    - Colocaremos apenas filmes classe A e B (mesmo tendo alguns ruins) porque são superiores aos anteriores.
    - Filme "x" pode até ter estado na lista Top inicial mas devido algum motivo não acabou entrando na final.
    - Utilizamos vários métodos para avaliar como por exemplo: história, efeitos especiais e muitos outros. Então ter pontos fortes ou fracos em alguns desses pode custa subir ou descer no Top ou simplesmente não estar nele.

    T+

    Love Hina


    Gênero: Comedia /Romance

    Ano de lançamento: 2000

    Estúdio: Xebec


    Criador: Ken Akamatsu


    Diretor: Yoshiaki Iwasaki


    Sinopse:
    Conta uma história de Keitaro Urashima, um estudante que quando pequeno fez uma promessa para uma garota dizendo que entrariam na Universidade de Tokyo (Toudai) juntos e lá viveriam felizes para sempre. Alguns anos se passaram, Keitaro cresceu, porém, ele não conseguiu passar no vestibular para ingressar na Toudai (duas vezes) e devido a algumas divergências com seus pais se devia ou não continuar tentando é expulso de casa e decide procurar abrigo na hospedaria da avó (a pensão hinata), porem mal sabe ele que se tornou um dormitório feminino, e é ai que as confusões tem inicio.

    - Geralmente quando termino algo, seja um filme, livro, serie, anime ou etc. que foi muito bom para mim, procuro mais sobre ele (se possível alguma espécie de continuação) e é assim que geralmente acho no caso dos mangás os animes baseados no mesmo, e com Love Hina não foi exceção. Apesar de ter conhecido o Anime primeiro que o mangá, foi como se o visse pela primeira vez (só vi uma pequena parte anteriormente) e não sabia bem o que esperar, fico feliz em dizer que apesar de alguns aspectos que considerei negativos, consegui terminar de vê-lo. Segue minha analise: Um coisa que você percebe no decorrer da serie é a liberdade que o estúdio teve para fazer as chamadas adaptações, e como as mesmas distanciam ele do mangá. A primeira a ser notada é a mudança nos desenhos dos personagens logo nos primeiros episódios, quando vemos as garotas passarem quase que a cada cena por mudanças físicas mínimas (algumas engordam do nada, aumentam o tamanho dos seios e outros detalhes) porem bem perceptíveis, outro problema é a indecisão do desenhista quanto a cor de dois personagens,
    Kaolla Su e Seta, quem conhece o mangá sabe que ambos tem pele morena (Kaolla não é japonesa é de Moru Moru, uma ilha tropical fictícia localizada no pacifico e no caso de Seta isso se deve ao seu trabalho arqueológico, que exige muitas horas de escavações ao sol.) o que faz sentido, o que não faz na verdade é o fato de as vezes eles mudarem a cor de uma cena para outra (de pele branca total para preta e vice versa) sem nenhum meio termo.Isso como o problema anterior diminui ainda que sem desaparecer por completo.Quanto a historia em si ela foi mudada, os elementos principais ainda estão presentes mas foram modificados para os parâmetros do anime ,enquanto o mangá se preocupava em mostrar a formação de uma ligação mais profunda entre os personagens, o anime leva para o lado da comedia pura. Falando um pouco mais dos personagens eles tem sua personalidade e relevância alterada, alguns sofrem grandes mudanças na historia pessoal, deixando apenas os elementos principais e perdem seu espaço. Outros que no mangá tinham uma participação mínima, passam a preencher esse espaço juntamente com alguns que foram criados exclusivamente para o anime. E foram esses fatores que me levaram a desanimar um pouco no decorrer do anime, porem ele me conquistou por levar a historia mais pelo lado do fantástico e por apresentar um certo teor "nonsense" de comedia, é importante ressaltar que o anime terminou de maneira abrupta devido a problemas financeiros quando estava apenas no episódio 25 (ia se iniciar uma nova etapa na historia e também ela estava começando a se acertar XP), o que levou ao lançamento de dois mini-filmes ( ou especiais como preferir chamar) e 3 OVAs para encerrar de vez a serie (há ainda um CD com a narração do final completo mas esse só foi lançado no Japão). Apesar do desapontamento de alguns fãs por ele não ser nada parecido com o mangá gostei bastante ele é bom a seu próprio modo e ainda é uma boa pedida se o que procura são boas risadas.

    • Prós: Um bom anime de comedia.
    • Contras: Se o que esta procurando é ver o mangá animado não é uma boa idéia assistir esse anime.
    • Onde Assistir: Você pode baixar aqui.
    • Avaliação: boneco avaliação



    Midia Seletiva

    Hoje mais cedo estava eu navegando pela net a procura de uma boa risada quando achei esses dois vídeos abaixo dentro das dicas da semana de um blog de comédia. O Primeiro é uma reportagem da rede record e o segundo da globo, ambas exibindo a mesma noticia, mas assim como as historias passadas de boca a boca, cada uma continha o seu diferencia, vejam e entendam do que falo:





    Logo que acabei de assistir os vídeos, fui ver os comentários tanto no blog quanto no Youtube e constatei o que de certa forma já sabia, a conversa acabou em uma briga partidária ou em uma simples briga de preferenciais entre emissoras e foram poucos os que deram destaque ao que realmente deve ser discutido, ambos os telejornais falharam no seu objetivo principal que é reportar a noticia. Não importa sua preferencial pessoal se parar e refletir vai perceber que, embora concorde com certa pessoa não quer ela pensando por você e selecionando o que deve ou não assistir e foi esse exatamente o caso, foi tirado do telespectador o direito de conhecer a noticia em sua totalidade para poder formar uma opinião. Enquanto lia, alguns comentários me chamaram atenção, entre eles um dizia que a Globo sabia da armação que era o protesto e não divulgou por essa razão, e estava mais do que certa em faze-lo.É particularmente perigoso pensar desse modo, afinal as emissoras decidem que programas devemos assistir, em que horário e o porque, e esse poder não pode se estender para as noticias, o trabalho jornalístico para com as noticias do dia a dia deve ser a divulgação completa e imparcial se limitando a isso, achando-se necessário poderia ser colocado uma área separada para comentarias e opiniões (sempre deixando claro qual é qual). Nesse momento você deve estar se perguntando quem é tão inocente a ponto de achar que alguma noticia que vem a nós já não foi manipulada, e que a única solução para evitar as mesmas seria, ir checar por si mesmo ou enterrar a cabeça na areia. E concordo que é impossível ouvir ou ler em alguma mídia sem esperar uma boa quantidade de manipulação mas cabe a nós aceitar aquilo como verdade universal ou não. Afinal com tantos meios de informação "não oficiais" que temos hoje com alguma pesquisa descobre-se fácil diferentes e talvez ate mais imparciais visões dos acontecimentos diários sem depender de apenas uma fonte e é isso que deve ser difundido. A capacidade de romper as limitações e procurar conhecer mais sobre qualquer assunto que seja esta dentro de cada um, então encorajo quem quiser saber mais sobre qualquer coisa pesquise antes por quaisquer meios que dispor, debata, ouça diferentes opiniões e não se limite nunca.

    Conhecimento é poder (Francis Bacon)

    Ate + Pessoal

    O que é Anarquia?


    Ta ai uma definição curta, direta e perfeita sobre anarquia.... Mantive créditos no final:


    Muitos associam, erroneamente, anarquia a caos, bagunça e desordem. Mas, na realidade, o significado etimológico desta palavra nada mais é do que "ausência de governantes". Num sentido mais abrangente, é a negação de qualquer forma de autoridade, dominação e coerção. O anarquista rejeita todas as instituições hierárquicas e tem como principais inimigos o capitalismo e o Estado, este último sendo instrumento de manutenção e conservação do primeiro. O ideal do anarquismo é uma sociedade justa e solidária onde os indivíduos, ao invés de competirem entre si, unem suas forças através do apoio mútuo, para que todos possam se desenvolver de forma plena, a nível material, intelectual e moral. Mais do que uma teoria política, é um sistema moral e ético que defende a igualdade nas relações humanas, para que a liberdade seja alcançada.


    Fonte:

    Bruno Martins - Recanto das Letras

    Torchlight (PC)


    Gênero: RPG, ação

    Ano de lançamento: out 2009

    Desenvolvedor: Runic Games

    Destribuidor: Perfect World Entertainment

    Descrição: No mundo de Torchlight existe um metal com grande propriedade mágica chamada Ember. É através do estudo desse material que grande parte da magia e dos itens mágicos foi criada.
    Foi descoberto que a pequena cidade de Torchlight possuía uma enorme quantidade desse material, rapidamente o vilarejo se tornou praticamente um grande campo de mineração e exploração, a medida de muitos aventureiros chegam atrás do material.
    Porém, por causa de seus grandes poderes, o Ember acaba corrompendo várias pessoas.
    Cabe a você, um aventureiro iniciante e recém chegado a descobrir o que está havendo com o pequeno vilarejo. À medida que você avança descobre que toda essa corrupção é causada por uma pessoa, ou uma entidade, e que cabe a você descobrir quem está por trás disso tudo e por um fim.

    -Um jogo "simples" mas que agrada a todos...

    Começo destacando a qualidade gráfica que é no estilo cartoon e com excelentes acabamentos principalmente quando assunto é iluminação dos cenários e reflexos, o melhor é que no final isso não exige nenhum pc potente para rodar o game.

    Com muitas fases (cavernas, calabouços, rochedos,....) e algumas bastante semelhantes como no caso das cavernas mas que vão modificando de acordo com o aumento do level e todas sendo riquísimas em detalhes, só não gostei porque existe apenas 1 cidade (que começa) para pegar quests, comprar item, etc.

    O jogo apresenta somente 3 classes (guerreiro, mago e ladra) mas devido a ter bastante skills e elas serem diferenciadas se consegue equilibrar quanto a esse quesito porque você consegue fazer vários tipos de build indepedente da personagem que escolha, além que ainda conta com um animal de estimação (cachorro ou gato) que se escolhe no início do game para te ajudar. Acho maneiro complementar quanto a esse animal de estimação que ele tanto serve para da apoio para eliminar os inimigos quanto também se é útil para segurar itens com ele (é como se ele tivesse um inventário só dele), para facilitar sua vida e não ter que volta toda hora na cidade para ir num npc ter que vender os itens por gold, você simplemente pode enviar seu animal com os itens para venda, que depois de algum tempo ele retorna com seu gold e ainda é possivel customizar ele colocando mágias e acessórios (anel, colar) para deixá-lo mais forte. Existe também um item (peixes) que você compra ou captura durante o game e eles são usados pra transformar seu animal em outros monstros, como por exemplo virar um golem de fogo ou uma aranha gigante, com suas habilidades e fraquezas durante um determinado tempo e depois voltando ao normal.

    Quanto a jogabilidade, não apresenta nenhuma caracteristica inovadora e sendo baseada praticamente no mouse para se movimentar e atacar, usando teclado para abrir abas com informações do char, skills, atalhos e outros.

    Outro ponto forte são as infinitas armas e equips que se tem a disposição para escolher (pistolas, cajados, machados, espadas, capuz, armadura, muitos outros) e com muitas variações físicas e estatisticamente, além de pode incrementar nelas outros elementos como fogo, gelo, etc. Diferentes de outros jogos, elas não são nada dificeis de se adquirir, podendo ser dropadas a qualquer instante quando se mata um monstro ou até mesmo compradas nos npc (sem nenhum preço exagerado).

    O quesito mais fraco é o som pois é muito sem detalhes e repetitivo, principalmente quando se usa alguma magia que fica batendo nas paredes toda hora e você escutando sempre o mesmo barulho ou então no máximo com um acréscimo de algo quebrando ou gritinho de algum inimigo sendo atingido.

    O desafio não é nada complicado, seu personagem é quase imortal e suas chances de morre é nenhuma (a não ser que jogue muito mal mesmo) e com o auxílio do seu animal isso deixa mais fácil ainda suas missões. Contando com IA (inteligência artificial) boa e que não fica travada em qualquer canto ou parada olhando pra você, deixa ainda mais animado o game.

    Torchlight é um game divertido e bem familiar com o Diablo (devido a ter integrantes que trabalharam também nesse game), para quem curti ele ou jogos de rpg concerteza não pode deixar de experimentar este.

    • Prós: tudo acima, bem leve para rodar no pc e não utrapassa 1gb o instalador (coisa rara pra jogos da nova geração).
    • Contras: som nada envolvente.

    Ilha do Medo (Shutter Insland)


    Gênero: Investigação, policial, suspense

    Ano de lançamento: 2010

    Diretor: Martin Scorsese

    Roteiro: Laeta Kalogridis

    Elenco: Leonardo DiCaprio (Teddy Daniels), Mark Ruffalo (Chuck Aule), Ben Kingsley (Dr. Cawley), Max von Sydow (Dr. Naehring), Michelle Williams (Dolores Chanal)

    Sinopse: Adaptação do romance escrito por Dennis Lehane cuja história, ambientada em 1954, mostra o detetive Teddy Daniels investigando o desaparecimento de uma assassina que fugiu de um hospital psiquiátrico e está supostamente foragida na remota Shutter Island.

    - O filme começa como qualquer outro, dando uma idéia bem básica do que acontece no local do crime. A estória vai sendo contada aos poucos e por diferentes personagens que aparecem no decorrer da trama, mas tudo de forma organizada e bem destribuída dando uma impressão de que tem algo suspeito naquele lugar e com as pessoas que convivem nele. 

    O local onde se passa o filme também foi de excelente escolha devido a se encaixar perfeitamente no contesto da estória, principalmente quando se fala que pode ter alguem escondido em algum canto da ilha nas partes rochosas de díficil acesso, sem mencionar a floresta, mar e contruções que também adicionam um clima de maior suspense. 

    A atuação do DiCaprio sem dúvida é outro ponto forte do filme, ele consegue se adaptar muito bem no papel do detetive que faz e demonstrando uma qualidade inegavel, com destaque quando fica intrigado com algo ou que saber mais sobre o assunto. 

    Teve 2 partes do filme que me chamaram bastante atenção, 1ª delas foi as cenas rodadas dentro do prédio onde ficariam os presos mais loucos de todos, um local bem sombrio e que consegue da um pouco de susto (ficaria perfeito esse lugar pra um filme do Batman Asilo Arkham), se fosse utilizado outros lugares como este, o filme ficaria muito mais pro lado de terror do que apenas suspense/investigação e a 2ª coisa seria os sonhos do detetive Daniels (DiCaprio), eles enrolam bastante nisso não tendo tanta importância em certos trechos e algumas destas mesmas cenas quando existe sangue nos personagens não ficou muito bem feito, porque parece que alguem pegou guache vermelho e saiu pintando eles de qualquer jeito. 

    Passando disso, quase próximo do final do filme se da uma reviravolta completa na estória, tudo que se havia visto não passava de mera imaginação e apartir daí começam a recontar realmente como são os fatos dando mais outra boa parte para conversas afim de esclarecer o que tinha acontecido na verdade e acaba ficando meio parado, devido a não ter ação, suspense ou investigação. Dessa parte em diante embora estória tenha sido muito boa, acaba virando um tédio porque demora demais e não tem mais nenhum aspecto visto no início do filme. 

    Concluindo, é um excelente filme mas enrola um pouco na parte final e recomendo apenas para aqueles que gostam do gênero investigação ou que não liguem de assistir um com mais de 2h de duração.

    • Prós: ótima estória.
    • Contras: maquiagem mal feitas e enrolação final.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Hulk vs Wolverine - Animação


    Gênero: animação

    Ano de lançamento: 2009

    Diretor: Sam Liu, Frank Paur

    Roteiro: Craig Kyle, Christopher Yost

    Sinopse: O Incrível Hulk tem deixado um rastro de destruição na zona rural canadense. Ele tem que ser detido, e só existe um homem para o trabalho. Ele é o melhor no que faz, mas não é muito agradável. Ele é Wolverine, agente de elite do Departamento Secreto H do Canadá, Wolverine irá seguir o rastro de Hulk com um único objetivo: parar o Monstro Verde a todo o custo.

    -Sempre gostei de filmes baseados em hq e como não existe muitos mas em sua maioria são bons, esse ai também faz parte deles...
    A animação conta com desenhos no estilo ocidental como de costume e que não diferem muito das hqs. A estória é apenas superficial para pode dar um principio para a porradaria total constante em quase todo o filme descartando explicações detalhadas. É muito bom ver o Wolverine usando o tradicional/clássico traje dele (aquele amarelo e preto) mesmo contendo uns pequenos detalhes extras porém quase imperceptíveis (afinal todo desenhista que deixa sua marca é claro) e o Hulk apenas com aquelas frases minusculas e nada inteligentes do tipo: Hulk esmaga homenzinhos. Além dos 2 conta com mais outros 5 personagens que são: Professor, Deadpool, Dentes de Sabre, Omega Vermelho e Lady Letal formando o Time X. O mais incrivel é que ninguem conseguiu deter o Hulk em nenhum momento, nem sequer quando estavam em grupo também e nisso só via uns voando longe (teve uma hora que o Logan foi parar quase na Lua uauhahua) e outros sendo arremesados para tudo que é lado. E como todos tem o fator de cura, então mesmo depois de apanharem sempre voltam para tentar deter o verdão, que por sinal deixava ele mais nervoso (principalmente quando arranhavam ele) e apanhavam ainda mais. E para completar essa saga de porradas ainda tinham que aguentar o Deadpool com seu humor muito engraçado, dando para tirar uns risos em boa partes das cenas que ele aparece (até mesmo quando era surrado aahuuha). No final não se tem um desfecho definido, afinal também nunca ninguém venceu ou perdeu nas hqs deles. Só não gostei da dublagem brasileira, para mim nenhuma voz caiu bem em personagem nenhum e já na americana o que dubla o Hulk tem horas que parece que o cara ta engasgado pois não da para entender bem o que se é dito. Mas não deixa de ser um prato cheio para os fãs de hqs da marvel.

    • Prós: cenas e mais cenas de lutas e humor hilário do Deadpool.
    • Contra: pouco detalhe na estória e curta duração da animação.
    • Onde assistir: em dvd.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Love Hina


    Criador: Ken Akamatsu

    Sinopse: Conta uma história de Keitaro Urashima, um estudante que quando pequeno fez uma promessa para uma garota dizendo que entrariam na Universidade de Tokyo (Toudai) juntos e lá viveriam felizes para sempre. Alguns anos se passaram, Keitaro cresceu, porém, ele não conseguiu passar no vestibular para ingressar na Toudai ( duas vezes) e devido a algumas divergências com seus pais se devia ou não continuar tentando é expulso de casa e decide procurar abrigo na hospedaria da avó ( a pensão hinata), porem mal sabe ele que se tornou um dormitório feminino, e é ai que as confusões tem inicio.

    - Quando comecei a ler Love Hina não sabia bem o que esperar, foi um dos primeiros mangás que ouvi falar (isso quando ainda nem conhecia o que era direito). Sabia que havia um, mas nada alem disso. O pior é que depois de um tempo ele foi deixando de ser novidade e passou a ser um daqueles mangás que muitas pessoas usam como referencia mas realmente poucos lêem (eu mesmo não teria feito isso se minha irmã não tivesse adquirido as edições recentemente),bem vamos a analise: Uma das primeiras coisas que as pessoas pensam quando vêem as capas de Love Hina é que se trata de um manga beirando o Hentai (na verdade elas não entendem o que é verdadeiramente o Hentai ), porém isso não podia estar mais longe da verdade, claro que possui algumas cenas, digamos assim picantes, mas nada que seja uma nudez explicita, ultrapassando o limite. Até entendo o porque dessa surpresa na época, mas hoje com muitos mangás que ultrapassam (e alguns extrapolaram o limite), ele pode ser considerado no máximo um Ecchi leve. Quanto a história, ele segue a linha da típica comedia romântica, onde o protagonista se apaixona por uma garota que no começo o odeia e depois, pouco a pouco, vai gostando dele. Até ai nenhuma novidade (se fosse só isso seria extremamente desapontador), porém no caso de Love Hina, o autor não limita a história apenas nesses dois personagens e na dupla de amigos que cada um tem para dar conselhos (tipico do gênero), ele ambienta o enredo em uma pensão feminina e é ai que a história ganha o seu diferencial, com varias personagens, cada uma com sua própria historia, objetivo e dificuldade. Essas garotas com as quais Keitaro passa a conviver, sem duvida, são um grande destaque, pois podem fazer qualquer um ficar de queixo caído e com certeza você vai se identificar com alguma delas no decorrer da serie que conforme vai se passando, mostra uma evolução na relação de Keitaro com elas. As pitadas de comédia estão presentes em todas as edições, são bons exemplos disso: Keitaro, aquele tipico desastrado que mesmo quando tenta fazer o certo acaba nas piores situações possíveis e levando a culpa de tudo (seja ele culpado de verdade ou não); Naru que não fica muito atrás, sofrendo sempre "acidentes infelizes" (muitas vezes protagonizados em conjunto com Keitaro); Kaolla com suas invenções loucas e sua falta de conhecimento sobre praticamente tudo. Porém um ponto negativo é a perda de noção que a história vai apresentando, principalmente em suas edições finais, um pouco desapontadoras (mais tarde descobri que isso ocorreu porque o autor não pode acabar a série no momento que queria, devido a fama, teve que alongá-la). O desenho é ótimo, as garotas assim como o cenário são muito bem trabalhados e isso se mantém constante por toda a série. Um outro destaque, meio difícil de explicar, são os diálogos secundários: diversas vezes quando acontece um dialogo principal, há um outro na parte de trás do quadrinho com uma tiradinha de comédia. Esse detalhe pode parecer pequeno, mas ajuda muito na hora de trazer uma risada a mais ou um outro lado da historia. Enfim é isso tudo e mais um pouco que faz de Love Hina um dos melhores mangás de todos os tempo e uma das minhas recomendações.

    • Pros: Uma leitura relaxante que, sem duvida, rende boas risadas.
    • Contras: A historia perde um pouco a objetividade e a proposta inicial.
    • Onde Encontrar: Infelizmente a JBC não vai republica-la, pode procurar em Sebos ou lojas especializadas em mangás, disponibilizarei links para download e para a leitura online em breve.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Como conservar seu gibi/hq/mangá


    Estava procurando sobre esse assunto e achei alguns resultados interessantes e estou postando aqui também as maneiras de como proceder para guardá-los sãos e salvos. Editei algumas partes mas mantive os créditos no final...


    - Evitar lugares fechados, úmidos, ou expostos diretamente ao sol, pois os locais fechados e úmidos são propícios à formação de fungos (mofo) e a exposição direta à luz solar enfraquece o papel acelerando seu envelhecimento e desbota as cores impressas.

    - Estantes de madeira: Mesmo as de madeira maciça são pontos de formação e proliferação de cupins e traças, o uso de prateleiras de madeira exige um grande cuidado vigiando atentamente as suas condições e mantendo-a sempre limpa e encerada, sempre que necessário reforce a aplicação de verniz, mantenha-a sempre afastada da parede.

    - Guarda roupa: Esse é um dos piores locais para se armazenar papel devido a dificuladade de manutenção, ambiente propício a formação de traças e mofo (principalmente em armários embutidos cuja parede abrigue tubulações de água).

    - Caixas de papelão: São como as prateleiras de madeira, para terem eficiência, os cuidados deverão ser redobrados, tais como: as revistas não podem ficar socadas dentro das caixas, a compactação do papel dentro da caixa facilita o trabalho das traças, as caixas devem ser bem vedadas para evitar a entrada de poeira e insetos, ficar afastadas da parede e do chão, serem constantemente limpas e ter o seu interior vistoriado, as caixas de papelão tem a vantagem de serem porosas permitindo que o papel armazenado em seu interior "respire".

    - Prateleiras de aço: São as mais recomendadas pelo fator custo-benefício, são leves, fáceis de montar, não armazenam umidade, não permitem a formação de fungos, são ventiladas e fáceis de limpar. Assim como as prateleiras de madeiras as de aço também devem ficar afastadas da parede. Observe o local onde as prateleiras vão ficar, para evitar a luz solar.

    - Plásticos: Embalar as revistas em sacos plásticos e veda-los, gera a errônea idéia de conservação perfeita do papel, o plástico apenas vai evitar que se entre poeira e insetos, mas vai impedir o papel de "respirar" gerando dentro do plástico um microclima desfavorável a conservação do papel em médio-longo prazo, para que o plástico tenha a devida eficiência recomenda-se que a cada 3 meses ele seja aberto e a revista folheada para "renovar" o ar e impedir a formação do microclima, essa manutenção pode consumir muito tempo quando a coleção alcança um grande volume de edições embaladas, além da facilidade do plástico se romper ao retirar o durex ou adesivo usado para vedar a embalagem, neste caso prefira o uso de "fita mágica" ao invés do durex comum, pois este com o tempo se torna amarelo, seco e quebradiço perdendo a sua eficiência. Recomendasse usar saco plástico polipropileno (PP), pois tem maior durabilidade e qualidade.

    - Caixas plásticas tipo "tupperware": São mais eficientes e práticas que as caixas de papelão, fáceis de armazenar. Mas devem ser abertas a cada 3 meses retirando as revistas e recolocando-as para renovar o ar. Uma desvantagem das embalagens plásticas é que elas não tem longa vida útil, pois com o passar do tempo podem se tornar frágeis e quebradiças, o primeiro sinal disso é quando o plástico se torna opaco e levemente amarelado, ao chegar nesse ponto recomenda-se a substituição da caixa, deve-se tambem evitar a luz solar pois esta acelera o processo de envelhecimento do plástico.

    - Dicas:

    - Retirar a poeira das revistas é o menor dos trabalhos de conservação e pode ser feito a cada 2 dias dependendo do índice de poluição onde o colecionador mora (avenidas movimentadas, fábricas, siderúgicas, estações ferroviarias e metroviárias, centros urbanos e industriais são locais de alta incidência de poeira na atmosfera). Nunca "bata a poeira" pois assim você ao invés de limpar estará compactando a poeira no papel e fazendo com que ela penetre entre as páginas das revistas, use um bom espanador ou uma flanela limpa, tenha sempre o cuidado de limpar atrás da prateleira.

    - Os grampos que prendem as páginas só enferrujarão em duas situações: umidade e maresia, para quem mora em cidades litorâneas é recomendado que se retire os grampos das revistas para evitar a formação do ferrugem.

    - Encadernar as revistas tem um efeito esteticamente bonito mas pouco recomendável, pois não colabora efetivamente na conservação da revista além de desvaloriza-la caso queira vender o volume encadernado no futuro.

    - Evite colocar as revistas deitadas para que não fiquem "empenadas", se a necessidade de guarda-las desta forma for imprescindível, alterne a posição de cada revista (uma em posiçao normal e a outra de cabeça-para-baixo sucessivamente). Ao guarda-las em pé a cada 30 cm coloque uma chapa de eucatex ou uma edição de capa dura, para ajudar as revistas a ficarem firmes sem se curvar.

    - Naftalina e anti-mofo: Encontrados em praticamente todos os supermercados a preços bem acessíveis, a naftalina colocada em caixas (principalmente nas de papelão) ajuda a combater a traça e outros insetos, porém após um período a naftalina se volotaliza com o ar, sendo necessário que seja reposta, sendo bastante eficiente porém tem um incoveniente: a revista fica impregnada com o cheiro da naftalina, se o colecionador não se importar com o cheiro, use-a a vontade.

    Existe um modo de utilizar a naftalina sem defumar as revistas, embrulhe as revistas em papel Kraft, dividindo em pequenos lotes, lacre bem com fita adesiva e coloque na caixa juntamente com a naftalina, desse modo as revistas ficam protegidas e não se contaminam com o cheiro, porém o incoveniente é de que vc terá de etiquetar cada pacote com a relação do conteúdo, e cada vez que vc quiser ler alguma dessas revistas, será exigido o trabalho de desfazer o pacote e refaze-lo posteriormente. Não utilize plásticos pelos motivos acima descritos, utilize o papel para embalar as revistas.

    O anti-mofo ou desumidificador é altamente recomendado para armários fechados e guarda-roupas, pois ele minimiza com grande eficiência o surgimento de fungos, porém, assim como a naftalina, o seu tempo útil de uso é limitado, o que exige uma reposição periódica. Na internet pode-se encontrar receitas caseiras para fabricação de desumidificadores.

    - Manuseio: Esteja sempre com as mãos limpas ao manusear suas revistas, a pele das mãos é bastante oleosa e se estiver suja pode marcar as páginas, portanto tenha cuidado ao exercer o hábito de comer lendo. Muitas revistas por terem uma má qualidade de impressão nas capas, acabam ficando marcadas pelos dedos quando seguras por algum tempo, neste caso use uma mesa de leitura como apoio para evitar esse incoveniente, pois existem edições que chegam literalmente a soltar a tinta e borrar. Fique atento também quanto aos líquidos, papel e água (suco, refrigerante, leite, etc..) não combinam de forma nenhuma.

    Evite dobrar a revista para trás durante a leitura, isso "empena" a revista, estraga a lombada e solta as folhas, sejam estas coladas o grampeadas, o mesmo vale para quem deixa a revista aberta com a lombada voltada para cima.
    Ao interromper a leitura não dobrar a quina da página para indicar o ponto de leitura, isso marca o papel, para tal tarefa utilize um marcador de páginas.

    - Remoção etiquetas preços: Para remover as indesejáveis etiquetas de preço da capa das revistas (normalmente as compradas em sebos): use uma esponja levemente molhada, molhe seu dedo e tire o excesso de água. Depois esfregue levemente o dedo molhado na etiqueta até a etiqueta esfarelar. Só tome cuidado para não danifica a revista. Para tirar a cola que ainda vai ficar na capa, basta repetir o processo que fez para retirar a etiqueta, mas com muito mais cuidado. Quando as etiquetas vierem com durex, primeiro tire o durex, molhando as bordas do durex com o dedo levemente úmido. Depois de tirar o durex, repita o processo anterior para tirar a cola.

    - Reparo: Caso queira remendar aquela edição antiga que você acabou de comprar, mas não estava em um bom estado de conservação, nunca aplique durex sobre parte alguma da revista nem utilize clipes para fixar páginas. O durex, com o tempo perde a resina colante e escurece a parte colada e os clipes enferrujam, manchando as páginas. O melhor é usar uma cola líquida.

    Fonte:
    hqmemoria.blogspot.com
    ofardodeopinar.net
    Comic Book Overstreet

    Ida ao Detran (ou como gostaria de chamar "Uma viagem a terra sombria do Sistema Publico")

    Ida ao Detran (ou como gostaria de chamar "Uma viagem a terra sombria do Sistema Publico")

    Achei esse texto perdido em um dos meus cadernos. Escrevi ele a cerca de um ano para ser postado aqui no FO e não me lembro
    porque não o fiz.Ele narra minha ida ao Detran para renovar a carteira de identidade e algumas reflexões que
    tive no processo. Fiz algumas adaptações e correções nele. Então sem mais enrolação vamos ao texto:

    Á alguns dias atrás,numa tarde calma, sai para ir ao Detran,a missão era renovar minha carteira de identidade já que recentemente fiz 18 anos. Peguei o busão e com relativa tranquilidade cheguei ao shopping onde se encontrava o dito cujo, entrei e comecei a procurar (não me lembrava bem onde era porque raramente passo próximo a ele), Subi as escadas e um poucoa frente vi uma aglomeração, na hora pensei: "Por favor não seja o Detran".Conforme ia andando, mantinha a minha fé, mas a verdade era inegável,lá estava o Detran. Agora tentem imaginar a seguinte cena: Vinte pessoas ou talvez um pouco mais formavam uma fila na parte de fora,la dentro estava entulhado de gente (a maioria em pé) e logo ao lado da fila externa tinham dois funcionários do Detran batendo papo e bebendo cafe, deviam estar na famosa "pausa para o cafezinho",afinal atender as pessoas que estavam lá,como pude ver mais tarde, era a ultima das prioridades.Agi Como todo bom Brasileiro e entrei na primeira fila, presumindo ser a certa,todos que já ficaram em alguma fila sabem que quando se fica bastante tempo nela você começa a observar as coisas ao redor: as pessoas, o lugar e etc, tudo para sair da monotonia. A primeira coisa que me chamou atenção foram vários papeis colados em praticamente todos os vidros que diziam mais ou menos o seguinte: A pena para desacato de um funcionário do estado é de dez anos de prisão.Imediatamente pensei em qual seria o objetivo de ressaltar essa lei tão obscura (mais tarde entendi o porque). Fui interrompido um pouco depois, quando as duas mulheres na minha frente começaram a falar um pouco mais alto, atraindo minha atenção.Para resumir a conversa das duas, uma estava tentando convencer a outra de que ela estava na fila certa, esse papo demorou cerca de dois minutos até que uma terceira mulher resolveu se juntar ao papo, detalhe ela estava na fila por um motivo completamente diferente das outras duas.Foi nessa hora que decidi não esperar a quarta pessoa se manifestar,entrei para me informar melhor. Me dirigi ao que mais tarde descobri ser uma espécie de triagem do Detran e perguntei onde e quais eram os requisitos para se renovar uma carteira de identidade, o funcionário, que estava falando com um amigo (talvez também do Detran), sem me responder diretamente,apontou uma fila de cadeiras ao meu lado. Pelo menos não vou ficar em pé-pensei,doce ilusão,as cadeiras estavam todas ocupadas, fiquei em pé numa fila de cerca de dezesseis pessoas, todas sentadas (pelo menos dessa vez sabia ser a fila certa). Ao contrário da primeira fila, nessa ninguém batia papo, todos,sem exceção, ficavam olhando para os guichés de atendimento.Logo minha sorte mudou quando a fila andou e vagou uma cadeira. Confesso que nessa espera não me entreguei a minha imaginação, mas sim, a um verdadeiro devaneio: primeiro sobre as pessoas lá fora, sera que já tinham se informado ou continuavam naquela fila sem proposito?; pensei também no desconforto que eram aquelas cadeiras e então comecei a teorizar sobre sistema de atendimento ao publico como um todo (mas minhas teorias vão ficar para o final,pois essa historia ainda não acabou). Depois de cerca de trinta á quarenta minutos de espera, descobri que essa não era a fila para o atendimento, mas sim para a foto. Tinha uma outra fila a frente e essa sim era para o atendimento. A parte da foto foi tranquila (isso achava antes de ir pegar a foto e ver a besteira feita pela mulher). No atendimento que a coisa complicou um pouco,logo apos confirmar meus dados cadastrais, a funcionaria pegou minha mão e colocou na maquina que lê digitais (sim essa tecnologia finalmente chegou no Brasil, não precisamos mais de tinta e papel), mas seria um pouco mais interessante se ela funciona-se,foram necessárias umas vinte tentativas (e milhares de outras reclamações da atendente) para a maquina conseguir ler minhas digitais. Depois disso para a fila de novo (dessa vez foram apenas trinta minutos de espera) para assinar o protocolo duas vezes e sair com um papel assinalando o dia da minha volta. Agora vamos a contagem final, demorei de duas a três horas, para tirar uma foto, escanear minhas digitais e assinar um papel, não seria mais fácil informar as pessoas que seria necessário levar uma foto (isso já ajudaria muito no tempo), aumentar o numero de guichés, assim como o de funcionários, treinando eles e exigindo um bom trabalho (logicamente fiscalizando se este realmente estão fazendo isso). Mas isso já é pedir de mais, afinal isso exigiria um comprometimento das pessoas, funcionários e todos que estivessem envolvidos no processo sem que esses não criassem complicações sem importância, o seja algo impossível e sem duvida um verdadeiro devaneio.