Os Vampiros que se Mordam (Vampires Suck)



Gênero: Comédia

Ano de lançamento: 2010

Direção: Jason Friedberg & Aaron Seltzer

Roteiro: Jason Friedberg & Aaron Seltzer

Elenco: Matt Lanter (Edward), Jenn Proske (Becca), Bradley Dodds (Salvatore), Chris Riggi (Jacob), Charlie Weber (Jack), Anneliese van der Pol (Jennifer), Ken Jeong (Daro), Diedrich Bader (Frank), Stephanie Fischer (Rosalyn).

Sinopse: É uma sátira direta aos dois primeiros filmes da saga "Crepúsculo" com umas coisinhas a mais.

- Enquanto fãs de crepúsculo esperavam ansiosamente a continuação da saga nos cinemas, aqueles que a ridicularizam também aguardavam por um filme que viesse a fazer o mesmo. Afinal com tantas maneiras diferentes de fazer isso (muitas delas fornecidas pelo próprio filme e livro) não demoraria muito tempo para que o primeiro surgi-se. Certo ? Errado. A demora foi grande se comparado a outras sátiras, mas finalmente foi feito. Vampires Suck (ou os vampiros que se mordam) da mesma dupla de diretores e roteiristas responsáveis pela  famosa saga de filmes "Todo mundo em pânico" e outros do mesmo gênero como Espartalhões e Deu a louca em Hollywood,  teve sua estreia ha aproximadamente dois meses nos Eua e no inicio do mês passado no Brasil. Estava meio que relutante em assisti-lo ( suspeitas sobre a qualidade) e por isso não o coloquei na lista de prioridades,  foi só a algumas semanas que assisti. Segue minha analise: Uma das coisas que fiquei feliz em descobrir logo no começo é que ele não limita sua sátira aos filmes da saga crepúsculo ( não entendam de forma errada, o filme / livro tem muito a ser sacaneado mas ficaria maçante se foca-se apenas nisso) dando leves alfinetadas em outros filmes e séries como Alice no pais das maravilhas, Buffy, a caça vampiros, True Blood, Vampire Diaries, America Idol, Desesperate Housewifes, Gossip Girl e ate em algumas personalidades atuais como Lady Gaga e Tiger Woods o que resulta em uma variação divertida. Como ja se esperava ( em parte pelo humor atual e pela direção) o filme tem muitas piadas obvias, mas tal a minha surpresa quando percebi a existência de algumas inteligentes. Os efeitos especiais, apesar de serem feitos intencionalmente para ter um resultado tosco, superam os da saga crepúsculo (infelizmente isso não é uma piada) e fazem bem o seu papel. A trilha sonora ganha destaque ao ironizar  musicas tipicamente adolescente (como as da cantora Taylor Swift). As atuações são em geral medianas tirando os três principais: Matt Lanter e Chris Riggi tem destaque por, na maior parte do tempo, ficarem bem semelhantes aos personagens originais, já Jenn Proske impressionou ao conseguir captar a essência da atuação de Kristen Stewart no papel original (deixando mais do que em evidencia todas as manias da atriz), além de ficar semelhante a personagem  no proprio livro, rendendo boas risadas. Em conclusão Vampires Suck é bem o que eu esperava um filme mediano que apesar de não ser de todo ruim, infelizmente não correspondeu a expectativa que criou.

 PS: Vale ressaltar que na minha pesquisa pela net descobri que esse filme agradou alguns fãs do filme original, o que é um tanto surpreendente.

  • Pros: Rende algumas risadas boas.
  • Contras: Humor batido e pode ficar chato com o passar do tempo.
  • Onde Assistir: Pode esperar sair em Dvd ou baixar aqui.
  • Avaliação:boneco avaliação

    Zona Verde (Green Zone)


    Gênero: guerra, drama, ação

    Ano de lançamento: 2010

    Diretor: Paul Greengrass

    Roteiro: Brian Helgeland, Rajiv Chandrasekaran (livro)

    Elenco: Matt Damon (Miller), Greg Kinnear (Clark Poundstone), Khalid Abdalla (Freddy), Yigal Naor (General Al Rawi), Amy Ryan (Lawrie Dayne), Brendan Gleeson (Martin Brown)

    Sinopse: Bagdá, 2003. Roy Miller (Matt Damon) lidera uma equipe, a serviço da inteligência do exército, em busca de armas de destruição em massa no Iraque. Depois de algumas tentativas frustradas, o militar se vê diante de um cenário caótico entre seus compatriotas, o que o deixa dividido entre aplacar o anseio do governo de encontrar algo que justificasse a invasão ou descobrir a verdade dos fatos.

    - Mais outro filme de tema bastante conhecido, a guerra que acontece no Iraque mas abordado de uma forma bem diferente do convencional...

    Muitas pessoas erroneamente vão achando so porque tem o Matt Damon e o mesmo diretor de 2 filmes da saga Bourne, logo o filme tem que ser idêntico a este com tiro, porrada, espionagem e outros elementos. Se pensar desta forma, passe longe então do filme porque a coisa é bem diferente neste.

    Como eu disse acima o tema é bem popular porém produzido não apenas na forma de visão dos americanos, o desenrolar da trama fica bem perceptível que também era importante expor a visão dos iraquianos sobre o assunto. Com isso se faz uma brilhante reflexão na questão quem esta certo no controle do Iraque, os EUA ou o próprio país deve tomar suas decições sem intervenção externa (não vou opinar sobre quem ta certo/errado porque senão fujo do assunto). O filme inteiro bate nessa tecla, mas citando ambos lados com o passar do tempo, gerando ai uma boa parte das cenas apenas em conversas.
    Me chamou bastante atenção a excelente atuação do Khalid Abdalla (deve lembrar dele do O Caçador de Pipas), ele consegue em determinados momentos expressar emoções quanto a fixação de tropas americanas lá no Iraque, o que isso acarretou para suas vidas, porque ou não devem apoiar os extrangeiros que supostamente estam melhorando o país mas de uma forma que quem assiste fica realmente embalado com a situação. Fazendo você pensar não apenas em modificar a área política mas sim de quem vive com os transtornos encontrados nele de forma geral.
    As cenas de ação não predominam no filme mas mesmo assim se da para tirar umas boas lutas corpo a corpo e com armas de fogo, mas lembrando novamente que isso não é nenhum Bourne, principalmente porque o personagem de Matt Damon sempre apanha mais nas cenas de luta e não faz quase nada quanto a isso. O trailer é puro clichê nesse quesito.
    Como tudo não é uma maravilha, vou ressaltar alguns problemas que tem no filme. Vou começar pela câmera, principalmente nas cenas de tiro onde se tem correria não fica bem nítido a imagem devido a ficar muito estremecido a mesma. Prejudicando assim em alguns momentos saber o que esta acontecendo durante a ação, ainda mais quando se esta de noite.
    Outro problema ainda pior é quase na parte final do filme, onde por exemplo se tem 8 pessoas enfrentando os inimigos, nisso tem tiros para todo lado, 1 é atingido (sobra 7 logicamente) mas na cena seguinte só continua 1 pessoa prosseguindo na batalha e que por sinal sempre é o protagonista ou co-protagonista, ai vem a pergunta: o que aconteceu com o resto da tropa?!?, ate hoje não sei e nunca vou saber, isso acontece umas 2 ou 3 vezes.
    Fazendo uma avaliação final, concerteza é um bom filme, contando fatos que aconteceram/acontece ainda, mas que talvez não agrade a muitos por falta de mais cenas de guerra e ação.

    • Prós: excelente história.
    • Contras: duração do filme que devia ser maior.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Vírus (Carriers)


    Gênero: suspense

    Ano de lançamento: 2009

    Diretor: Àlex Pastor, David Pastor

    Roteiro: Àlex Pastor, David Pastor

    Elenco: Lou Taylor Pucci (Danny), Chris Pine (Brian), Piper Perabo (Bobby), Emily VanCamp (Kate), Christopher Meloni (Frank), Kiernan Shipka (Jodie), Ron McClary (Preacher)

    Sinopse: Um vírus mortal se espalhou por todo o globo. Quatro jovens dirigem pelas estradas dos EUA com o objetivo de chegar ao Golfo do México, onde poderiam sobreviver a doença apocalíptica. Seus planos começam a dar errado quando o carro quebra em uma estrada isolada.

    - Mais outro filme com um tema bastante conhecido e que a maioria adora, porém...
    Logo nos primeiros minutos se percebe que o filme não irá contar como é que a tal epidemia mortal se espalha por todo o mundo, como surgiu e como as personagens foram parar nesse ponto da estória, então se você é um daqueles que quer uma estória com início, meio e fim pode não gostar muito por este motivo.
    Outro ponto ruim é que não se conta com nenhuma música de fundo, ou quando se tem nem é perceptível pois não tem o ritmo apropriado para as cenas do momento, ao meu ver isto não prejudicou muito devido a não ser um filme de sustos e coisas do tipo mas para os que curtem uma trilha sonora talvez também tenha sido uma falha.
    Se você acha que este filme é mais um daqueles que se tem que correr ou sair matando algum morto vivo, transformado,... esta completamente enganado, isso não existe aqui. Quem é infectado pelo vírus tem como sintomas: hematomas no corpo, febre, moleza e por fim morte, ou seja, nada de pânico e gritaria para nenhum lado.
    Puxando um ponto positivo agora, os protagonistas usam um regra fundamental que é: "se você for infectado deve ficar onde esta e o resto seguir em frente te deixando para trás". Embora seja uma coisa simples, cai muito bem para as ações do filme todo, influenciando desde a interação com outras pessoas desconhecidas e até entre o próprio grupo, gerando assim conflitos entres si e deixando mais chamativo para não se desistir de assistí-lo.
    A atuação não conta com nada muito exuberante, até mesmo por serem todos os atores principais muito jovens e sem experiência. Mas a Emily VanCamp desperta uma inferioridade em relação aos outros, não sei dizer porque se foi culpa da personalidade de sua personagem (pois não se conta nada sobre ela) ou se foi ela mesmo que arruinou tudo.
    Passando disto, também não se tem um final específico, deixando você imaginar o que poderia ter acontecido nos dias seguintes com os sobreviventes ou quem sabe esperar um 2º filme.
    Como conclusão, é um filme mediano e não contendo nada de inovador para o gênero, tendo muitos buracos sendo o principal com respeito as estórias de vida das personagens não dizendo nada sobre eles. Recomendo apenas vê-lo se estiver sem opções ou procurando algo diferente.
        
    • Prós: forma de relacionamento entre personagens bem estruturado.
    • Contras: falta de explicação sobre o vírus, falta de um final, entre outros.
    • Avaliação: boneco avaliação

    Homem Aranha: A Série Animada - Clássico 1994 (Spider Man: The Animated Series)


    Gênero: ação, aventura

    Ano de lançamento: 1994

    Desenvolvedor: Fox Studios

    Produtor Executivo: Stan Lee, Avi Arad

    Sinopse: Depois de mais 11 anos de ausência, o Homem-Aranha voltou à tela pequena nesta que é considerada a melhor adaptação do herói aracnídeo. Nela somos apresentados a um Peter Parker com 19 anos, que está no primeiro ano da faculdade na Empire State University e já possuí os famosos poderes de aranha.

    - É um dos desenhos que mais admiro até hoje, tendo uma fidelidade com a história dos quadrinhos quase perfeita. Vai ser bem longo o post, vou ressaltar tanto características do próprio desenho e fazer uma análise ao mesmo tempo...

    Vale a pena lembrar que devido a Fox (empresa desenvolvedora dela na época) interferiu e muito no desenho, não se deixando fazer de acordo como o Stan Lee e Avi Arad (ambos produtores executivos do projeto) queriam, para se adequar ao "politicamente correto" norte americano.

    Dentre as censuras que eles exigiram estavam: não usar palavras como morte ou morrer dentre outras palavras do gênero, as armas não podiam disparar balas como as reais, tendo que serem substituídas por armas futurísticas que disparavam laisers, a estória não podia envolver nenhuma criança em risco, os vampiros não podiam sugar sangue e sim plasma, entre muitas outras coisas bobas e sem sentido. Porém houve alguns poucos episódios que eles burlam essa extensa lista e fazem do jeito que querem (principalmente na 5ª temp.).