Jogos que Marcaram Época.


Todo mundo que cresceu tendo e/ou ainda tem um videogame sabe como é ter aquele jogo que você nunca vai esquecer por algum motivo: porque demorou muito tempo para comprar devido ao preço, porque eles eram difíceis, engraçados, traumáticos ou qualquer outra razão; Eles marcaram sua vida e estarão para sempre nas suas lembranças. Eu enquanto crescia e via, primeiro nas revista depois na internet, vários "Top 10" de jogos, sempre tive vontade de fazer o meu e agora que tenho esse espaço (digamos assim) porque não faze-lo, então sem mais delongas ai vai a minha lista de jogos que marcaram época (Quem sabe você não encontra um jogo que também marcou você nessa lista XP):

Vou dividir pela ordem dos videogames que tive, dentro disso vou selecionar três jogos mais marcantes e coloca-los na ordem, não liguem se eu divagar um pouco, faz parte kkkkkkk



Master System



Esse foi meu primeiro Videogame (na verdade tenho uma vaga lembrança de um Atari, mas isso é motivo de discussão por aqui até hoje, então vamos chama-lo de primeiro videogame que tive plena consciência de ter XP), passei horas e horas nele quando era menor, me divertindo com os jogos que alias eram todos originais, afinal naquela época os jogos tinham preços acessíveis e dava para ter vários cartuchos sem precisar pagar uma grana preta por isso (saudade daqueles tempos, se hoje ainda fosse assim...). Porém para minha surpresa na época o primeiro jogo não precisou de cartucho e por muito tempo foi o meu favorito sem opositores, já o segundo me marcou por não ter conseguido jogar muito bem (e também nunca ter desistido de tentar) e o terceiro foi simplesmente meu primeiro contato com jogos do estilo beat 'em ups, sem mais delongas vamos a eles:

Alex Kidd in Miracle World


Esse veio na memoria do próprio Master System e na minha opinião é um dos melhores jogos dele. Sem dúvida, foi o primeiro no qual me "viciei" e como era pequeno, sem coordenação motora, não fazia nada sem ajuda, então logo meus pais aprenderam a jogar também; meu pai tentava jogar um pouco mais logo desistia, já minha mãe sempre me ajudava por mais tempo e acabou gostando do jogo. Esta ai um dos motivos de ele ser sempre lembrado por mim, eu e minha mãe jogando videogame juntos (fato que não se repetiu com nenhum outro console ou jogo) é algo que não pode ser esquecido.


Pouca gente sabe (eu mesmo fui descobrir a pouco tempo) que Alex Kidd foi o primeiro mascote da Sega, só substituído quando perdeu em popularidade (junto com o próprio Master System) para o Sonic. O jogo é estilo Super Mario Bros
(porém com gráfico um pouco inferior, até pela diferença entre o super nintendo e o master system), com o jovem Alex usando o poder de seus punhos para quebrar pedras e derrotar seus inimigos em um tipico cenário para os jogos da época. O mais surpreendente é que muitos críticos ao compararem os dois jogos consideram Alex Kidd melhor, principalmente pelo grau de desafio. Um ponto legal nele, que lembro até hoje, são as "batalhas" contra os chefes que consistiam em uma melhor de três no clássico Jokenpo (pedra papel e tesoura, como você preferir chamar), os primeiros chefes tinham ordens de jogada pré-definidas, mas conforme ia passando de fase e os chefes iam ficando mais difíceis, as jogadas passavam a ser aleatórias e dependiam da sorte, lembrando que perdendo para o chefe, perdia uma vida e acabando todas as suas vidas o jogo começava do zero. Nem lembro quantas vezes perdi e quantas horas passei jogando, esse para mim permanecerá um eterno clássico.



Chuck Rock



Para ser sincero nunca tive esse jogo, mas durante bastante tempo foi o que mais aluguei na locadora (basicamente fim de semana sim e outro não). Me marcou bastante por ser o meu primeiro grande desafio no mundo dos videogames (digamos assim), pois nele encontrei um grau de dificuldade bem maior do que estava acostumado e travei na segunda fase, se bem me lembro nunca cheguei a virar o jogo. Na época eu nem conhecia o enredo, somente os elementos básicos como a trama se passar em um mundo pré-histórico com dinossauros,plantas e insetos gigantes e o personagem ser um homem das cavernas que atacava com barrigadas e com uma pedra que ele carregava. Só quando fiquei mais velho e fiz uma pesquisa consegui descobrir qual o objetivo e também fatos curiosos sobre o jogo; o objetivo era resgatar a mulher de Chuck, Ophelia que fora sequestrada por um Tiranossauro Rex e dentre todas as curiosidades a mais comédia para mim foi a dele ser guitarrista e vocalista de uma banda de rock juntamente com alguns outros homens da caverna e até um dinossauro.


Outra curiosidade interessante é que seu autor também foi responsável pela criação da musa dos videogames Lara Croft , esse foi seu primeiro grande sucesso nos videogames, rendeu uma revistinha em quadrinhos e até uma continuação no mesmo estilo em que você jogava com o filho dele (essa não sendo tão bem sucedida). Foi bem difícil me lembrar da época em que jogava ele e fiquei feliz ao descobrir que esse jogo foi muito apreciado, o que na minha opinião sem duvida merece, se um dia voltar a ter um master system com certeza esse vai ser um dos primeiros jogos que vou procurar.



Street of Rage


Um dos primeiros e mais famosos jogos do estilo beat 'em ups, coincidentemente foi o primeiro nesse estilo que joguei e ele se tornou responsável pelo meu vicio nesse gênero até hoje (aposto que o de muita gente também). Para aqueles que não conhecem esse estilo aqui vai uma breve explicação: você seleciona o personagem, assiste uma historia de pano de fundo (na maioria das vezes bem simples) e já é posto no round para abrir caminho por diversos mapas na base dos socos e chutes. O diferencial desse jogo é que antes não havia muitos do gênero e tudo isso era inovador, uma ideia que sem duvida deu muito certo, afinal quem nunca jogou esse ou outro jogo do mesmo estilo? Ele é o jogo perfeito para quando você não esta querendo uma trama complicada com grandes enigmas, mas sim de ter uma boa e velha pancadaria à moda antiga. Apesar de ter jogado esse primeiro no master system o melhor da série é, sem duvida, o segundo que joguei para super nintendo.


Muitos devem estar se perguntando, então porque ele não postou sobre o segundo jogo da série em vez do primeiro? Eu vou explicar, você esta lendo esse post sobre o primeiro jogo devido ao marco que foi (não só para mim, mas para a industria do videogame), apesar dos gráficos terem sido muito modificados para que pudessem se enquadrar nos padrões do master system e acabarem ficando ruins em muitos pontos. E também porque o primeiro jogo nesse estilo que eu joguei não podia passar sem uma menção aqui, afinal conhecer e já adorar o primeiro jogo foi a razão pela qual joguei o segundo. O jogo marca época por tudo que disse acima e ajudou muito a popularizar o estilo, vale a pena ser lembrado e se tiver chance gasto algumas horas do meu dia para joga-lo ate hoje.






Nintendo 64




Foi meu segundo videogame, e que bela mudança, vocês imaginam quando vi o gráfico do Nintendo 64, em comparação ao do bom e velho Master System, fiquei imediatamente fascinado por ele. Por já ter chegado a época dos jogos custando três dígitos, eu tive relativamente poucos jogos meus, a maioria era alugado, mas mesmo com esse porém eu gostei muito do que chamo a era no Nintendo 64. Passei bastante tempo jogando ele, grande parte deste no primeiro e no terceiro jogo abaixo, o segundo sem duvida é excelente, mas não da para jogar por muito tempo sozinho. Então vamos conhece-los:


The Legend of Zelda: Ocarina of Time



Esse jogo ficou famoso para outros consoles, mas eu só fui conhece-lo na versão para Nitendo 64,
na verdade foi um dos primeiros cartuchos que eu comprei, sem nenhuma informação sobre o jogo,
a não ser que o gênero era de aventura como as imagens da caixa deixavam claro. Nunca me arrependi
dessa compra meio as cegas porque o jogo foi simplesmente perfeito, até hoje se consagra como um dos
melhores de todos os tempos e figura na minha modesta lista dos melhores jogos. A primeira coisa que salta
aos olhos é o gráfico,com uma riqueza de detalhes impressionante para época que utiliza toda potência do Nitendo64 e a trilha sonora foi outra surpresa, pois combina perfeitamente com o cenário e muda de acordo com a situação em que o personagem se encontra, alem disso o jogador pode tocar várias melodias pré-definidas ou inventadas utilizando a Ocarina. Mas o que torna mesmo o jogo imprescindível é sua história inovadora (principalmente para mim que não estava acostumado a jogos tão longos) e rica com uma história principal bem definida,tarefas secundárias interessantes e mini games com as quais você pode se divertir e ganhar diversos prêmios.

Quanto ao aspecto técnico não a nada a se reclamar, a jogabilidade é excelente e você tem facilidade para se adaptar aos controles em diversas tarefas como: Lutar com espada e escudo, atirar com arco e flecha, cavalgar a Epona. Na primeira vez que joguei não entendi tanto da historia, devido a barreira da linguagem, o jogo era obviamente em inglês e eu quando pequeno não tinha muito conhecimento dessa linguá. Por isso perdi alguns elementos chaves e após derrotar o terceiro chefe (para mim o mais difícil de todos) me dirigi ao castelo pensando que o jogo estava para terminar,quando na verdade esse era apenas o inicio da segunda fase do jogo que era ainda maior que a primeira com novos objetivos e mais cenários a se explorar. O final também é ótimo e surpreendente, ate nos dias de hoje vale a pena jogar com certeza.






Mario Kart 64



Quem nunca jogou ou
pelo menos ouviu falar do bom e velho Mario Kart. Ele é o jogo ideal para reunir a galera e se divertir (alias essa característica é comum a maioria dos títulos do Mario), todos que tiveram o SNES ou o Nintendo 64 devem conhece-lo. Falando um pouco da versão para SNES, ela já apresenta um conceito inovador e divertido em relação a outros jogos de corrida, pois transmitia a competição para uma esfera mais, digamos assim, familiar e coloca novos elementos (como o conceito de pegar itens para lançar no oponente e ganhar a posição dele), sem falar na capacidade de se jogar com velhos conhecidos do publico. O jogo conquistou fãs imediatamente, fazendo a formula do Super Mario Kart ser um sucesso de vendas e até hoje ser o melhor do estilo na minha opinião.



Para a versão de Nintendo 64, acho que eles preferiram não modificar a já bem sucedida fórmula inicial. O que eles fizeram foi melhorar o jogo (pode parecer fácil, mas muitos falharam nisso) adicionando novos itens, personagens e pistas (nesta versão cada uma homenageava um personagem diferente e apresentava desafios específicos), também mudaram algumas coisas no conceito geral. A mudança mais inovadora de todas
foi, sem duvida, na IA do jogo agora mais desafiadora que a da primeira versão, inclusive os inimigos passaram a ter habilidade de lançar itens variados; porém a mudança mais bem vinda foi no modo multiplayer que agora poderia ser jogado em forma de campeonato completo, com oito jogadores (na falta de players a IA assume), isso tornou o jogo com os amigos uma coisa bem mais divertida. Até hoje se for reunir um grupo de amigos para jogar videogame, Mario Kart é diversão na certa.




Perfect Dark


Esse, se bem me lembro, ganhei de presente e só sabia que era um jogo de tiro acompanhado por um acessório do qual eu não entendia a finalidade: o Expansion Pak (hoje sei que acrescenta 4 MB na memoria Ram do Videogame). Conhecendo apenas isso esperava, pelo menos, um nível próximo do tão aclamado Goldeneye 007 (alias este era o único jogo de tiro que prestava para Nintendo 64). Após explorar o jogo percebi duas coisas: primeiro que ele era uma cópia descarada do 007 e segundo que ele tinha melhorado as falhas, explorando lados que o 007 não seguiu; vou falar mais sobre isso no decorrer da analise, mas agora vamos por partes. Começando com a historia do game que é bem legal e cheia de reviravoltas, as cutscenes são cheias de ação e algumas tem cenas bem engraçadas (apesar de deixar um pouco a desejar na parte gráfica). O modo single player apresenta 3 níveis de dificuldade, até ai tudo normal, mas o interessante é que conforme você aumenta a dificuldade, ocorre uma variação na quantidade de missões que você deve cumprir paralela a principal.


A principal inovação foi no modo multiplayer, com a adição de vários modos extras e dos Simulants (os populares bots), há vários níveis de dificuldade, são seis no total sendo eles meat, easy, normal, hard, perfect e dark: o meat era muito comédia apresentando reações pra lá de irracionais, o Perfect e Dark como o grau de dificuldade já diz eram quase impossíveis de se enfrentar, principalmente para players inexperientes. Havia também alguns com reações especiais pré definidas como o SpeedSim que tinha uma velocidade alucinante e o PeaceSim que andava sem armas e te desarmava na primeira oportunidade para depois sair andando A customização do seu próprio player e dos Simulants também é uma boa inovação, você podia selecionar dentre um grande numero de personagens jogáveis ou fazer um você mesmo, com parte de personagens já existentes (estes sendo a cabeça, o troco e os membros inferiores), então vocês devem imaginar as combinações ilarias que isso resultava. As fases eram ótimas e tinha a adição de duas já famosas e conhecidas pelos fãs de 007 que são a Facility e a Complex. Essas e outras inovações são responsáveis por tornar Perfect Dark o melhor jogo de tiro para Nintendo 64 e com certeza não faria feio frente a outros jogos de diferentes plataformas.




Playstation 1

Demorei bastante tempo para perceber a maravilha que era esse videogame e a superioridade dele frente a outros (só dos jogos virem em CD e serem novamente baratos já é e muito superior). Dos jogos que tive lembro de poucos, mas desses três listados aqui nunca vou esquecer, o primeiro marcou pelos bons momentos que passei jogando e pelo tempo que esperei para faze-lo, já o segundo marcou por ter conhecido meio que por acidente e se tornar um dos melhores jogos do gênero que já vi, o terceiro é na verdade uma surpresa para muitos, então sem mais delongas, vamos conhece-los:


Resident Evil 3: Nemesis




Quando eu era menor e ainda tinha pouca habilidade para jogar, assisti outra pessoa jogar os primeiros da saga RE e gostei bastante, porém só anos depois decidi realmente tentar sozinho, queria começar por um completamente novo, que eu nunca tivesse visto alguém jogar antes. Então comprei o terceiro (na época quase um lançamento) enquanto voltava do colégio e fui imediatamente jogar quando cheguei em casa, a animação inicial já me deixou com gostinho do que era realmente jogar Resident Evil. Passei praticamente o resto do dia na frente do PS1, só parei mesmo para jantar e dormir, no dia seguinte repeti a rotina e quando o sol já estava se pondo consegui terminar o jogo, depois de tanto tempo com os olhos grudados na tela, o sol parecia até mais vivo XD



Agora vamos falar um pouco do jogo, primeiro sobre o que ele tem em comum com outros jogos da serie. O esquema de câmeras e a jogabilidade sofreram mudanças minímas e seguem o padrão de sucesso da saga, as melhoras no gráfico também são minimas, porém com detalhes que contribuem para a atmosfera assustadora do jogo. As mudanças mais significativas, como sempre, ficam por conta da nova historia,
sem dúvida muito boa para envolver o jogador até o fim, apesar de pecar em alguns quesitos (principalmente se considerar o mapa da cidade e os poucos inimigos). E por conta dos inimigos que cumprem bem o seu papel, a maioria não apresenta muito desafio, porém outros compensam sendo bastante apelativos, o pior deles que empresta nome ao título, o Nêmesis; no modo normal ele chega a apresentar dificuldade, mas nada insuperável, porém no modo Hard ele simplesmente se torna exterminador, surgindo com sua bazuca após cada porta atravessada (o único lugar que se podia escapar dele era a sala de salve). Sem duvida um ótimo jogo que sempre vou lembrar.






Metal Gear Solid




Conheci esse jogo através do meu primo (que se teve saco deve ter lido esse post até aqui XP) e como no caso do RE, primeiro assisti para depois jogar sozinho. Mesmo apenas assistindo eu já gostava bastante das inovações, pela primeira vez vi um jogo em que você não deveria simplesmente sair atacando e destruindo tudo para passar pelos inimigos (fazer isso geralmente resultava em grande perda de energia e recursos), muito pelo contrario, é necessário raciocinar e usar suas habilidades furtivas para passar despercebido ou mata-los. Confesso que quando joguei pela primeira vez foi difícil me adaptar a isso (acho que qualquer jogador iniciante deve sentir o mesmo). Facilitaria se eu tivesse jogado antes o VR Disc, um outro jogo que vinha juntamente com o principal e continha um treinamento em realidade virtual, mostrando como se adaptar aos comandos, ao radar, as armas e incluindo alguns mini games com enigmas bem divertidos que valem a pena jogar até depois do jogo principal (o que acabei fazendo). Bom vamos falar um pouco do esquema do jogo e dos equipamentos que possibilitam as ações furtivas:
A câmera é um desses fatores pois mostra sempre o melhor ângulo para a visualização do cenário; o radar mostra onde estão e qual é o alcance do inimigo, facilitando assim o calculo da sua próxima ação; a caixa de papelão (que mais tarde veio a se tornar uma marca da serie) é outro item indispensável, se escondendo dentro dela você se disfarça perfeitamente, mas se o inimigo vir ela no meio do caminho ou se movendo, ele vai averiguar e seu disfarce estará perdido. Quando você é detectado, os inimigos entram no modo de alerta e a área recebe reforços de vigilância, deixando o jogador com duas opções, combate direto ou tentar se esconder novamente, a primeira opção é inviável (os soldados não param de vir, e seus suprimentos não são infinitos), então se esconder é a melhor escolha. Em caso de sucesso, os inimigos passarão para o modo de evasão, em que os guardas extras serão chamados de volta, porém os da área permanecem de olho, em seguida tudo volta ao normal. As armas são ótimas e semelhante as reais devido a riqueza dos detalhes. A inteligencia artificial é um pouco limitada e repetitiva (no caso dos soldados), mesmo assim é um grande desafio aos jogadores (principalmente para os menos experientes) e em algumas partes do jogo, os inimigos ficam mais inteligentes. Os chefes são um caso a parte e o nível de dificuldade deles varia bastante conforme seu nível de jogo e as armas com as quais aprendeu a jogar (escrevendo assim parece estranho, mas quem jogou vai entender). Essa produção e as horas de jogo necessárias para virar seriam sem sentido, se a história não fosse bem desenvolvida, mas felizmente isso não acontece, a historia do jogo é uma das melhores que já vi com intrigas e reviravoltas dignas de um filme (alias muitos defendem que Metal Gear realmente deveria virar um ) que, sem duvida, prendem a atenção do começo ao fim. Um dos melhores jogos para mim seja qual for a plataforma.



Monster Rancher Hop-a-Bout



Vamos terminar esse post com um jogo bem leve, originalmente queria terminar com Silent Hill, mas mudei de ideia no decorrer do processo e decidi terminar mais descontraído. Comprei esse jogo por engano, quando procurava o estilo RPG ou o Card game que a série também tinha, no começo fiquei decepcionado com ele, pois como vocês podem ver pela capa, se trata de um jogo de pula pula, isso mesmo, pula pula. Você seleciona um personagem, cada um com suas características próprias e começa a fase pulando em uma especie de pista voadora, no decorrer da pista há vários blocos, alguns com bônus (principalmente em pontos) ou coisas que te ajudam a prosseguir e outros com armadilhas (bombas e setinhas que possibilitam um pulo mais alto são bons exemplos). No começo larguei imediatamente ele de mão devido a minha frustração, mas numa dessas tardes de domingo, sem nada para fazer, acabei testando ele e descobri que depois de um tempo, o jogo se torna bem divertido.


O jogo utiliza uma fórmula simples, você seleciona o personagem e vai passando de fase
. O que inicialmente parece monótono, vai se tornando interessante com o passar das fases, pois elas aumentam em tamanho e dificuldade até que se torna praticamente impossível conseguir completar sem cair. Outra coisa bem interessante é o numero de níveis, praticamente infinito. O modo multiplayer é ótimo para se divertir nos desafios com seus amigos Outro ótimo ponto é a possibilidade de criar seus próprios mapas, o que na maioria dos jogos é só um detalhe a mais, esse acerta em cheio com essa opção que ajuda a prolongar a diversão, sem muito mais o que falar, esse jogo é perfeito para aqueles que querem uma diversão descompromissada.



Bem galera esse é o fim do post, acabou ficando um pouco mais longo do que eu esperava, porém em compensação não deixei faltar nada. Mesmo existindo outros jogos que mereciam ser mencionados, se eu fosse colocar tudo aqui ficaria interminável e não é esse o objetivo, mas podem deixar que no futuro vou fazer mais posts como esse e coloco o resto lá.

Agradeço a todos que leram

Ate +

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